O mundo do meu coleccionismo
Para as próximas férias em Portugal já tenho programado passar algumas horas a acrescentar os novos exemplares às minhas colecções.
Entre outras coisas, eu colecciono moedas e postais.
Também era acérrimo coleccionador de calendários, mas fiquei-me pelos dois milhares.
Comboios, barcos, carros, jogadores de futebol, paisagens, mulheres nuas.
É nomear um tema ao calha e eu tenho um calendário de certeza absoluta.
Até do papa e de uma meia dúzia de santinhos.
Mas a febre dos calendários passou-me, sem eu saber porquê.
Por agora fico-me pelos postais e moedas.
Nos postais já andarei perto do milhar.
Quanto às moedas não faço a mínima ideia nem do número nem do valor que tenho.
E já estive bem perto de pegar nelas todas e amealhar o seu valor, já que grande parte são euros e cêntimos dos vários países da zona euro.
Resisti.
Com as que levo vou aperfeiçoar a minha colecção de libras e pennys.
É que eu não me contento em ter uma moeda de cada valor.
Eu quero as do máximo de anos possíveis.
E novas.
Dou comigo, por vezes, a perguntar-me para quê esta paranóia de juntar postais moedas.
E na verdade não tenho uma resposta lógica que me satisfaça.
Mas logo depois o meu lado mais criança ganha força e manda calar o adulto que há em mim.
Em criança era dos maiores coleccionadores do meu bairro.
Ainda tenho as cadernetas de cromos de futebol de vários anos.
E quando reparei que as meninas não coleccionavam cromos de futebol mas sim folhinhas, virei-me para essa área.
Era a forma de estar mais perto delas, se bem que os rapazes não viam isso com bons olhos.
Depois veio a febre dos bonés.
Lá por casa ainda devem andar uns 20.
Os cachecóis de clubes de futebol também fizeram parte do meu espólio.
E ainda tenho o sonho de os colocar a preencher uma parede da minha casa, quando a tiver.
Ultimamente tenho-me tornado num grande coleccionador de tampas.
Não de garrafas mas de mulheres.
Mas isso é tema para um próximo post.