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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

02
Mar10

Como os rumores mudam a minha vida

Peter WouldDo

Nos últimos dias ando feliz da vida.

Ganhei fortes esperanças de conquistar a Cheryl “Futura Ex-Cole”.

Para quem não anda actualizado pelos rumores, ela vai divorciar-se.

E eu cá estou à espera desse dia.

Já ando a delinear a estratégia para a conquistar.

Parece que ela tem um fraquinho por homens mais escurinhos.

E eu já fiz a inscrição num solário.

A Cheryl também gosta de músculos.

E a inscrição no ginásio também já está feita.

Sei que isto tudo me vai sair do bolso.

Mas por aquela miúda faço qualquer coisa.

Sempre que ela fala com aquele sotaque nortenho eu derreto-me.

Faz-me lembrar as minhas origens nortenhas.

De Portugal, não da Inglaterra.

Tenho a certeza que ela também vai adorar o meu sotaque nortenho português.

Já nos imagino…

Numa sala com lareira, os dois ao quentinho, ao som de “Pronúncia do Norte” dos GNR.

Depois eu acaricio-a e ela mostra-me aquele sorriso que me para o coração por milésimos de segundos.

Eu toco-lhe com o indicador no nariz e beijo-a intensamente depois.

Já fiz cábulas com estes passos para não me esquecer.

Quem me conhece sabe que costumo ficar nervoso nestes momentos.

E a minha memória também não é das melhores.

Só ando preocupado com a reacção que a Anna Kournikova terá.

É que ela é a minha musa desde há muitos anos.

Mas é um amor que tem perdido intensidade desde que ela começou a andar com o Henrique.

O meu coração agora só bate pela Cheryl.

Cheryl, se és uma das quatro pessoas que ainda vem ao meu blog ler o que escrevo aqui fica um grande beijo.

Muuuuuuuaaaaaaaaa.

12
Jun09

Um ano na Inglaterra

Peter WouldDo

 

Faz hoje, sexta-feira dia 12 de Junho de 2009, um ano que cheguei à Inglaterra.

Passou tão rápido, agora que olho para trás.

Hoje podia escrever sobre trabalho, carreira, futuro, sonhos e muitas outras coisas que me levariam à repetição.

Mas não o vou fazer.

Reparo que tenho andado a escrever muito sobre um tema nos apontamentos pessoais, e é sobre ele que quero escrever hoje aqui.

Vou fazer um rescaldo, mas sobre o amor.

Aviso que provavelmente sairá um texto bastante pessoal, e até chato.

Mas como sei que o que é pessoal atrai o ser humano, sei que ninguém vai desistir da leitura deste post neste ponto final.

 

Eu sou uma espécie rara de homem.

Cheia de contradições, ainda por cima.

Para além de acreditar no amor, acho que não o sei quantificar.

Olho para trás, e tenho dificuldade em dizer se alguma vez estive realmente apaixonado.

Ou se já estive várias vezes e em todas fui mal sucedido.

Mas a maior contradição é que como grande crente no amor, nunca tive uma namorada.

Pelo menos na minha definição de namorada.

Nunca nomeei ninguém de “minha namorada”.

Já tive paixonetas, aventuras, amores platónicos, grandes amigas e as habituais “namoradas” da primária.

Mas nunca ninguém que considerasse como uma verdadeira namorada.

Alguém que sentisse preencher-me quase a 100 por cento, e com quem estivesse por um largo período de tempo.

Cometi alguns erros na minha vida amorosa.

Deixei “passar” grandes pessoas.

Mas o pior é que já depois de me aperceber disso posso ter deixado passar mais ainda.

E tudo porque não sei quantificar o amor.

Essa será a raiz de todo o meu problema.

E o mais engraçado, é que acho que serei um grande amante.

Sem querer tornar isto num texto publicitário daqueles sites de encontros, acho que serei uma boa companhia.

Divertido, romântico, falador e ao mesmo tempo bom ouvinte.

Mas também muito exigente.

O outro grande problema.

E com o passar dos anos, e o crescimento da solidão amorosa, o muro não desce.

Continuo a procurar características na pessoa amada que se calhar não estão ao meu alcance ou nem sequer existem.

Poderia descrevê-las e aprofundar-me em cada uma.

Mas já os poetas o fizeram e com melhor mestria.

Às vezes digo para mim mesmo que vou mudar.

Mas isso não acontece.

Depois concluo que ainda não terei encontrado a “pessoa”.

Ou que terei mesmo de ficar assim: amorosamente solitário.

E aí lá se vão ao ar todos os meus projectos.

Mulher, filhos, casa, carro, cão e patins em linha.

Se calhar sou é um masoquista que adora os momentos iniciais de uma paixão em que tudo parece perfeito.

Mas que termina pouco depois com desilusão ou frustração.

Vou-me contentando com esses momentos naifs.

Mas continuando a acreditar que um dia poderei sentir que encontrei a pessoa certa.

 

Podia continuar por horas.

Mas já fui mais fundo do que alguma vez tinha ido.

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