O Sonho
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O programa que o meu Blog deu na Comercial
teve tanto sucesso que foi directo ao arquivo...
Quem se salvou de o ter ouvido mas mesmo assim quer saber como sofreu quem ouviu, pode seguir o link clicando na imagem.
A produção deste blog não se responsabiliza por quaisquer danos causados pelos textos reproduzidos.
Também informamos que já houve gente a ser internada em hospícios por ouvir coisas menos desagradáveis que os quase 60 minutos deste programa, que ainda por cima não tem imagens.
Pelo menos há umas musiquitas pelo meio.
Os Outlandish, por exemplo.
A famosíssima banda da Dinamarca constituída por um marroquino, um hondurenho e um paquistanês...
E que cantam uma música com a linda passagem "...Pessoas, Pessoas, Pessoas..."
O que se safa da página de arquivo do programa ainda é o link para este mesmo blog.
Apesar de tudo,
OBRIGADO COMERCIAL.
Não faz sentido, de facto, este blog chamar-se Loucura Londrina e não fazer qualquer alusão ao nevão caído durante domingo e segunda-feira.
Acreditem que foi uma verdadeira loucura londrina.
Que durou, durou, durou, quase toda a semana.
Bem o estilo britânico.
Por isso, aqui ficam três post sobre o assunto.
Para compensar a ausência dos últimos dias.
O que no domingo à tarde parecia pólen vindo das árvores, transformou-se à noite num espectáculo de se ver.
“Tão giro”, disse eu, acrescentando logo de seguida: “Estava a ver que não via neve, depois de ter nevado na minha rua em Portugal”.
Na manhã seguinte (segunda) acordo às cinco da manhã.
Uma hora depois abro a porta da rua e a primeira passada acaba cerca de 10 centímetros abaixo do nível da neve.
“Huuuuuuum, assim vou ficar com os pés molhados. Vou buscar um par de meia suplementar”.
Lembrei-me ainda de um conselho que já me tinham dado: colocar um saco plástico em cada pé.
Assim fiz e resultou na plenitude Tinha chegado à estação com os pés enxutos.
Poiucos minutos depois o maior azar do dia.
Chega um metro. (Mais tarde vim a saber que foi um dos poucos da manhã).
Porquê azar, pergutam.
Azar porque trabalhei das sete às 16, como um dia normal.
Mas quem ficou em casa (cerca de dois terços dos funcionários do Harrods) acabou por ser pago da mesma forma que eu.
Para compensar quem trabalhou, ficamos a saber que nos vão dar um dia de folga à escolha.
- “Huuuum, escolho a passada segunda-feira”.
- “Ah, esse dia não pode ser porque já passou!”, dizem-me.
- “Pois é. Xiça, se sabia tinha ficado a dormir. Para a próxima faço como os outros…”
E na verdade, não tenho dúvidas que com estas decisões, da próxima vez, uma grande parte do terço das pessoas que foram trabalhar não o fará.