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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

07
Out08

Uma sandes simples, se faz favor!

Peter WouldDo

Quanto mais evoluída uma sociedade é, mais complicada fica.

E a inglesa é um bom exemplo, não tendo eu vivido noutra mais evoluída que esta.

Então na comida o caso fica ainda mais extremo.

São as sandes de atum amigas dos golfinhos…

São as comidas macrobióticas.

É o açúcar light.

Os avisos nas embalagens informando que o conteúdo pode ser comido por um vegetariano.

And so on…

 

Bem, isto torna-se complicado ao nível da logística.

Imaginem uma prateleira de sandes com cerca de 50 metros num supermercado.

Tem as sandes de atum amigas dos golfinhos e as não amigas.

As de ovo que derivam de galinhas que comem milho biológico, outras de galinhas que comem milho geneticamente modificado e com ovos de galinhas portuguesas pica no chão.

Claro que também lá não faltam as sandes de presunto de porco limpo e as de porco sujo.

Os preços das mesmas são também muito variados.

E chegam a ser ridículos.

Por exemplo, as sandes de atum amigas dos golfinhos custam uma loucura [não me lembro do preço exacto, eh eh]

Já para não falar das sandes de ovo de galinhas pica no chão…

 

Mas o que me intriga mais é que as pessoas acreditam mesmo que as redes que pescaram os atuns que estão dentro das sandes que vão comer não mataram nenhum golfinho…

Espertos são os gajos que fabricam as sandes por se lembrarem dessa.

Aliás, eu acredito que a empresa que as fabrica já deve ter criado um departamento só para inventar mais tipos de sandes.

Aqui fica a minha sugestão: Sandes de carne de vaca que não se peida.

Sabiam que as vacas são das maiores responsáveis pela destruição da camada de ozono?

Ah pois é.

Num dia, os peidos de uma vaca podem produzir 350 litros de metano.

E pelo que dizem os entendidos, isso parece ser mau.

Não acreditam, vejam o vídeo seguinte:

 

O video também pode ser visto aqui.

05
Out08

Os perigos da roupa, numa cidade como Londres

Peter WouldDo

Como estava muito vento, hoje resolvi sair à rua com um dos dois lenços palestinos que comprei em Barcelona.

Bem, na verdade comprei mais de 10, na ilusão de fazer negócio em Portugal, mas descobri que os marroquinos já os vendiam a preços baixos…

Ganharam os meus sobrinhos…

 

Ia eu já a mais de 200 metros de casa quando me lembrei que estava a morar num bairro judeu.

Mesmo assim resolvi continuar a caminhada, sem que nada me tenha acontecido.

Bem, cheguei a ter uma luz vermelha no meio da testa, no que deveria ter ser uma mira telescópica de sniper, mas não chegaram a disparar.

Se calhar foi porque não levava a mochila com que costumo andar.

É que ela é perfeita para carregar bombas.

Sendo assim, acho que vou mesmo comprar um boné das SS que vi há dias numa loja aqui em Londres.

E no verão sempre vou tatuar uma cruz suástica no braço, para andar de t-shirt.

Um desejo meu antigo, desde que estudei a II Guerra Mundial no ciclo.

 

 

Mas descansem que não vou deixar crescer um bocado de bigode debaixo do nariz.

Isso é gay.

 

04
Out08

A máfia da casa de banho

Peter WouldDo

Que há tráfico de órgãos humanos já eu sabia.

De pessoas, então é de conhecimento comum.

Drogas já nem se fala.

Agora tráfico de vez para ir à casa de banho!

Uma máfia na minha própria casa!

Vai haver problemas.

 

Hoje, sábado, tinha uma entrevista de emprego marcada para uma casa de sandes.

Acordei já não muito cedo [consegui não dizer que acordei tarde] e quando ia para dar um duche, a casa de banho estava ocupada por uma das três brasileiras com quem vivo.

Mas a maior admiração foi que passados alguns minutos ouvi as portas da casa de banho e de um quarto a fechar.

Pensei: Já deve estar livre.

Qual quê!? Tinha entrado a segunda.

Mais alguns minutos e, comigo já mais atento, ouço uma delas a chamar baixinho pela terceira: 

“Podgi virr, já istou saindo!”

O quê? As brasucas formaram uma máfia para me passar a perna!

Conclusão: cheguei atrasado à entrevista.

Claro que a culpa não foi delas.

Eu é que devia ter acordado um bocado mais cedo.

Mas que vou ficar atento à máfia vou…

03
Out08

Em Londres sê rápido

Peter WouldDo

FOSCASSE QUE AQUI UM GAJO PRECISA MESMO DE SER RÁPIDO!

[O meu pensamento depois de desligar o telemovel do segundo anúncio de emprego que respondia]

 

Para quem ainda não conhecia, o site Gumtree é talvez o melhor companheiro para quem se muda para Londres. (Mas há outras cidades...)

Tem quartos para alugar, empregos, mensagens sociais, coisas para vender e até de coisas para oferecer...

Tem tudo.

Na parte de emprego, o site está dividido por áreas.

E posso dizer, a título de exemplo, que na área de amas e babysitters surjem por dia cerca de 40 novos empregos. (sim, estive a contá-los)

Mas, outras das características deste site é que é muito conhecido.

E quando digo conhecido falo de muitos milhares de visitas diárias.

E de desempregados, como eu.

Consequência, ou andamos da perna para ligar para um emprego, ou o lugar já está ocupado...

 

Em questões de emprego, telefonar para um anúncio do dia anterior... esqueçam.

Podem ter a sorte de ainda não estar ocupado, mas desconfiem do porquê.

Mas o mais engraçado que já me aconteceu, precisamente hoje, foi ligar à tarde para dois anúncios que tinham sido colocados de manhã e já estarem os dois preenchidos.

 

Mais uma vez: Foscasse que um gajo tem de andar da perna.

02
Out08

A mania da não discriminação

Peter WouldDo

ATENÇÃO, ESTE POST PODE CONTER COMENTÁRIOS RACISTAS

 

Se há algo que este país busca é a perfeição.

E como esse estádio é difícil de atingir, a coisa resulta quase sempre mal.

A tentativa de perfeição que mais me tem irritado desde que cheguei a Londres é a mania da não discriminação de raças.

Não há Aplication Form (para concorrer a empregos) que não tenha uma parte onde perguntam a raça, e com um aviso ao lado dizendo que aquela empresa cumpre as regras de não discriminação.

Na prática, essas regras baseiam-se em cotas para africanos, asiáticos e sul americanos.

Como os serviços públicos são 100 por cento cumpridores, a coisa resulta ainda pior.

 

Hoje à tarde fui inscrever-me na biblioteca local.

A intenção era imprimir (mais barato) uns CVs.

Ordem dada no compuatdor, faltava pagar para levantar.

E aí é que surgiu o problema.

Depois de desesperar enquanto era atendida uma criança, fui atendido por uma senhora africana, que só trabalhava com a mão direita, e nunca se levantou da cadeira, mesmo quando foi necessário.

Pelo menos a esquerda não se chegou perto do teclado, ou do que quer que fosse.

Sem exagero, 10 minutos só para receber as cópias... isto depois de outros 10 atrás da menina que queria levantar um jogo.

 

LIÇÃO: as cotas para outras raças são normalmente preenchidas pelos lugares de porteiro e limpezas.

Como naquela biblioteca esses lugares não terão chegado para preencher as cotas, tiveram de dar um lugar de atendimento ao público a alguém de outra raça.

Como no concurso para aquela posição apenas terá concorrido aquela senhora, lá acabou por ficar com o lugar... sem ter jeito nenhum para atender pessoas.

Claro que isto são só suposições... porque a senhora até podia estar com problemas no braço esquerdo... e no rabo... e no cérebro!

01
Out08

Fui ver os tripeiros antes do 4-0

Peter WouldDo

Na terça à noite resolvi sair de casa para ver o ambiente à volta do Arsenal-Porto.

Uma viagem de bus e depois de Metro e estava eu no meio da confusão...

Logo aí deu para sentir uma diferença em relação, por exemplo, à multidão em que estive no domingo, em Picadilly Circus, mesmo na parte central de Londres.

A grande maioria dos adeptos do Arsenal fala... inglês, em oposição à maioria das pessoas com quem nos cruzamos numa tarde de domingo no centro de Londres.

E mesmo à semana, se a maioria fala inglês, na verdade de certeza que a maioria não é inglesa.

Mas deixemo-nos de maiorias e vamos aos tripeiros.

Logo no caminho para o Emirates Stadium ofereceram-me um bilhete para o jogo: 70 libras (88 euros).

Recusei mas depois de pensar por dois segundos, reconheço.

Segui caminho e andei à volta do estádio para encontrar os homens vestidos de azul e branco.

Mais à frente lá estavam. Ao pensamento veio-me a curiosidade de saber se eram adeptos que mostrariam ter posses para de facto gastar numa viagem e bilhete.

Mas logo um "fuago, bamos lá carago" deu-me a resposta.

A melhor foto que consegui foi esta.

Dá para ver pelo menos um dragão de azul e branco...

Só tenho pena de não ter visto a cara deste homens e mulheres depois do jogo, a que assisti num bar nas imediações do estádio.

 

No entanto, antes de lá chegar ainda recebi a oferta de outro bilhete: 50 libras (63 euros).

E desta vez só a ausência de notas na minha carteira me safou de ver os quatro golos do Arsenal.

Fica para a próxima...

Mais à frente vi... eu já conto e mostro o que vi noutro post.

01
Out08

Palhaço reformado a pedir esmolas...

Peter WouldDo

Na verdade, acho que mesmo quando estive com a maior das bebedeiras nunca imaginei um palhaço reformado a pedir esmolas...

Mesmo quando fumei umas coisas mais esquisitas na Holanda isso me passou pela cabeça.

Mas também não será a última vez que a Inglaterra me surpreende, depois do vendedor de burrifadelas de perfume na casa de banho.

A ida ao Emirates Stadium fica mesmo na memória pelo homem vestido de palhaço.

Sei que estava na reforma, porque na verdade dava para ler na lata dos trocos algo como Associação dos Palhaços Reformados.

E para que o momento ficasse para a posterioridade, tirei esta foto que, humildade à parte, está EXPECTACULAR.

Ora digam que não...


 

PS: Quase que me esquecia... sempre que alguém metia uma moeda na lata, o palhaço abanava o espanador que tem na mão no nariz do oferente...

Que palhaço...

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