Uma sandes simples, se faz favor!
Quanto mais evoluída uma sociedade é, mais complicada fica.
E a inglesa é um bom exemplo, não tendo eu vivido noutra mais evoluída que esta.
Então na comida o caso fica ainda mais extremo.
São as sandes de atum amigas dos golfinhos…
São as comidas macrobióticas.
É o açúcar light.
Os avisos nas embalagens informando que o conteúdo pode ser comido por um vegetariano.
And so on…
Bem, isto torna-se complicado ao nível da logística.
Imaginem uma prateleira de sandes com cerca de 50 metros num supermercado.
Tem as sandes de atum amigas dos golfinhos e as não amigas.
As de ovo que derivam de galinhas que comem milho biológico, outras de galinhas que comem milho geneticamente modificado e com ovos de galinhas portuguesas pica no chão.
Claro que também lá não faltam as sandes de presunto de porco limpo e as de porco sujo.
Os preços das mesmas são também muito variados.
E chegam a ser ridículos.
Por exemplo, as sandes de atum amigas dos golfinhos custam uma loucura [não me lembro do preço exacto, eh eh]
Já para não falar das sandes de ovo de galinhas pica no chão…
Mas o que me intriga mais é que as pessoas acreditam mesmo que as redes que pescaram os atuns que estão dentro das sandes que vão comer não mataram nenhum golfinho…
Espertos são os gajos que fabricam as sandes por se lembrarem dessa.
Aliás, eu acredito que a empresa que as fabrica já deve ter criado um departamento só para inventar mais tipos de sandes.
Aqui fica a minha sugestão: Sandes de carne de vaca que não se peida.
Sabiam que as vacas são das maiores responsáveis pela destruição da camada de ozono?
Ah pois é.
Num dia, os peidos de uma vaca podem produzir 350 litros de metano.
E pelo que dizem os entendidos, isso parece ser mau.
Não acreditam, vejam o vídeo seguinte:
O video também pode ser visto aqui.