O nevão de Londres e Portugal
Só nos aeroportos da cidade de Londres foram cancelados, na segunda-feira, 650 voos.
A uma média (por baixo) de 150 passageiros por voo, foram cerca de 100 mil as pessoas que ficaram em terra.
Durante todo o mês de Janeiro, o aeroporto do Porto teve um movimento a rondar os 300 mil passageiros.
Na mesma segunda-feira, ficaram em casa, sem irem trabalhar, 6,5 milhões de pessoas, na Inglaterra.
O equivalente à soma dos habitantes da área metropolitana de Lisboa e Porto, mais os concelhos de Coimbra, Braga, Setúbal, Guimarães, Bragança, Mirandela, Penacova e Sobral de Monte Agraço.
O prejuízo está estimado em 6 mil milhões de libras.
Qualquer coisa a rondar os 2% do PIB português.
Cerca de 99 por cento dos londrinos nunca viu um limpa-neve dentro da cidade.
Pudera, não há. (mentira, há alguns)
Ultrapassa os 99 a percentagem de habitantes da Serra da Estrela que se queixa de não poder ver a telenovela devido ao barulho ensurdecedor dos limpa-neve.
Os transportes de Londres tiveram de adaptar carruagens do Metro para limpa-neve dos carris.
O exército português usa algumas chaimites (tanques) como transporte de soldados desde 1966, mas tem feito várias adaptações, como mudar os motores.