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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

01
Mar10

Post sobre cuecas II

Peter WouldDo

Quem é que pode esperar ganhar um prémio sobre Humor e Entretenimento quando deixa como principal atracção do blog um post que fala de cuecas?

Eu é que não.

Mas lá no fundo ainda resta uma leve esperança.

E para compensar um post sobre cuecas, vou recorrer a um post… em branco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PS: acho que estou de volta

09
Fev10

As minhas cuecas

Peter WouldDo

 

Homens.

Sabem aquelas cuecas que já só colocamos quando temos a certeza que naquele dia as probabilidades de irmos para a cama com uma mulher são muito baixas?

As tais com a cor já desbotada e um buraquito de lado.

Tinha-as eu vestidas naquele dia.

Não tenho sorte nenhuma.

Pensamos sempre que nenhuma mulher deixar de fazer sexo connosco só pelo estado de conservação das nossas cuecas.

Até nos acontecer o que aconteceu comigo.

Lembrar-me da reacção dela é meio caminho andado para ficar com o resto do dia estragado.

Ou para acordar durante a noite com pesadelos.

No dia seguinte, toda a restante colecção de cuecas foi passada a pente fino.

Uma revista digna do serviço militar.

Por mais pequeno que os buraquitos fossem.

Ou mais ligeira que fosse a “desbotação”.

O lixo foi o destino de todas aquelas cuecas.

Desagradável foi descobrir que deveria ter comprado as substitutas antes da limpeza.

Agora, saio diariamente de casa mais confiante.

Porque sei que tenho vestidas cuecas que me garantem uma boa sessão de sexo sem surpresas.

Cuecas com bonecos do Looney Tunes para elas brincarem.

E com alarme contra buraquitos e desbotamentos.

Homens.

Sintam-se confortáveis e confiantes com cuecas “It’s Safe”.

 

 

 

Alguém ainda duvida que eu tenho jeito para escrever anúncios publicitários?

08
Fev10

Momento estranho da semana

Peter WouldDo

 

Estar na casa de banho do emprego a fazer o serviço mais longo possível de fazer naquele espaço.

Fazer a descarga e descobrir que não foi tudo com a água.

Ao mesmo tempo alguém tenta abrir a porta.

Ficando depois à espera que saíamos para poder entrar.

São segundos longos aqueles durante os quais a descarga enche.

Nunca sabemos se a água que já está no depósito é suficiente para na segunda descarga levar o que ficou na sanita.

E então esperamos mais uns segundos.

Por mais centilitros de água.

“E se não for tudo desta vez”, pensamos.

“Quais as consequências?”

E o nosso colega de trabalho lá fora à espera para se servir da casa de banho.

“E se é a boazona que trabalha no Marketing que está do outro lado da porta.

O que pensará de mim… e do meu cag….?”

E o depósito que nunca mais está cheio.

Sabemos pelo barulho que ainda faz a encher.

Entretanto ligamos a água da torneira para lavar as mãos.

E fazemos questão que a pessoa que espera lá fora ouça o barulho para saber que lavamos as mãos depois do serviço.

Aliás, tentamos com o barulho de lavar as mãos ocultar a segunda descarga na sanita.

Mas o mais certo é que não resulte.

Antes de sairmos, uma última espreitadela só para confirmar que à segunda foi tudo.

Huuuuum.

Ficou suja.

Deixa meter a escova ali dentro para não deixar vestígios.

De seguida mão no puxador da porta.

(como a escova habitualmente é usada por outros antes da lavagem das mãos, já as nossas estão cheias de micróbios)

E abrimos a porta.

Não, não é a loira do Marketing que espera.

Mas o nosso chefe.

05
Fev10

110 minutos de sono profundo

Peter WouldDo

 

Tudo começou com Bright Star.

E continuou com Were The Wild Things Are.

E até um filme indiano houve pelo meio.

Descobri que se andasse com sono não deveria evitar ir ao cinema.

Pelo contrário.

Era lá que eu deveria recuperar minutos de sonhos fantásticos.

E tudo porque eu tenho um cartão que me custa 16,5 libras por mês (19 euros) e me permite ir ver os filmes que me apetecer de borla.

Como a cadeia de cinemas a que pertence o cartão tem inúmeras salas espalhadas pela cidade.

Dei comigo a escolher qual a melhor não para assistir ao filme, mas para dormir.

Por isso, se estão com intenções de vir a Londres para ver um filme, não falem comigo.

Se por outro lado, estão a pensar em visitar a capital desta ilha para xonar 110 minutos podem pedir-me conselhos sobre qual a melhor sala.

- Vais para casa Peter?

- Não, vou ali a Leicester Square ao cinema que tem em cartaz o filme 2012.

- Ouvi dizer que esse filme é muito bom.

- Pois é. Já o fui ver umas três vezes. Mas ainda não consegui. E espero não ser hoje. Ando sonolento.

 

Um cartão como este poderia ser um sucesso em Portugal.

E seria uma alavanca para indústria cinematográfica portuguesa.

Com uma percentagem de filmes para dormir acima da média.

(este comentário era desnecessário para alguém que aspira um dia fazer parte desta indústria…)

 

NB: 110 minutos é a duração média de um filme. Ou faz de conta.

04
Fev10

Ainda não morri... só comprei um Ipod

Peter WouldDo

 

Só para dizer que ainda estou vivo, apesar de ter queimado a língua com um mocha do Starbucks.

 

Para ser sincero, não tenho aparecido por aqui com combinações de palavras novas, vulgarmente reconhecidas como posts, porque comprei um Ipod Touch.

Tem sido essa a minha perdição dos últimos dias.

Eu que pensava que já não era criança vejo-me agora de caras (quando olho ao espelho) com um garoto que recebeu um presente.

E já sabem que é usar até aborrecer, ou se tornar um objecto vulgar.

Mas como aquilo tem funções que nunca mais acabam, não sei quando me vou fartar.

Para já é downloadar até não parar.

São aplicações para tudo e alguma coisa.

Chego a descarregá-las e apagá-las alguns minutos depois porque não encontro utilidade para aquilo.

Claro que só as de borla.

E já encontrei aplicações (ou aps) para funções que nunca me passavam pela cabeça.

Mas isso é um assunto para um post futuro.

Reconheço que estou a adorar o meu Ipod.

Já era altura de colocar o meu velhinho leitor de 256MB num museu e ser promovido aos 8GB de um Ipod.

É tão fixe mexer com o dedo no ecrã.

No início é estranho, porque desde pequeno que a minha mãe me ensinou a não pôr o dedo no ecrã.

Fosse ele da televisão ou do computador.

E agora só assim consigo ouvir música ou resolver um sudoku assim.

Já estou a imaginar o choque que será para a minha mãe ver-me a pôr o dedo no Ipod.

“Mais uma modernice”, dirá.

Bem, vou-me.

Ainda não vi a meteorologia para amanhã em Londres e Cabinda.

Nem a cotação de hoje do euro.

Mas já li as notícias da BBC e do Sapo Local.

Assim como ouvi alguns Podcasts.

Já passei mais alguns níveis num jogo de blocos.

E aprendi que a capital dos Estados Federais da Micronésia é Palikir.

Também aprendi que “assinatura” em polaco se escreve “podpis”.

Ora digam lá se o Ipod não me está a tornar numa pessoa culta?

 

19
Jan10

O sofrimento de comprar calças... Ou jeans. Tanto faz.

Peter WouldDo

 

Estou no intervalo mais ingrato do peso de uma pessoa.

Naquela largura de cintura em que um buraco do cinto é demasiado apertado e o seguinte demasiado largo.

Num pareço que não consigo respirar e depois das refeições sou obrigado a ceder ao seguinte.

Mas esse, o seguinte e mais lago é onde a “fralda” fica de fora, e me lava a apanhar frio na cintura.

A lógica, pensam vocês, é usar um daqueles cintos sem buracos em que podemos apertar em qualquer local.

Mas também esses têm problemas logísticos.

Ou porque a alça seguinte onde ficará segura a ponta está demasiado longe e por consequência andamos com a ponta caída.

Ou porque até há alças próximas e o cinto quase dá duas voltas.

Sem referir que neste último caso pareço um betinho arranjado pela mãe antes de sair de casa.

 

Numa recente visita à Pull Bear dei comigo a não saber a medida de calças no tamanho europeu.

Só sei que gasto o tamanho 32 britânico.

Nem o facto de trabalhar numa empresa de moda e de saber algumas equivalências, como no calçado.

Tive de perguntar a uma funcionária.

Depois de saber que gastava tamanho 40 na Europa (prefiro a Inglaterra onde só gasto 32), descobri que no final dos saldos só os mais “abastados” (rica maneira de me referir aos gordos) têm por onde escolher.

Reconheço que isso não é, no entanto, desculpa para ter experimentado seis pares de calças e não ter comprado nenhum.

Na verdade, eu e um amigo fomos fazer uma sessão de compras em saldos e eu acabei por levar para casa… um guarda-chuva… por quatro libras. Menos de cinco euros.

 

Perante tamanha dificuldade em usar e escolher calças quase me rendi ao novo estilo de não usar cinto e andar com a cintura das calças nas coxas.

Não só me pouparia ao sofrimento de escolher o buraco certo para o cinto.

Como poderia aproveitar melhor os saldos comprando tamanhos bem largos.

Por outro lado, teria de me preocupar mais com o estilo dos boxers/cuecas.

Huuuuuum, acho que é melhor continuar assim…

18
Jan10

Que salada russa!

Peter WouldDo

 

Fiz mais uma descoberta fantástica por terras londrinas.

Desta vez um achado gastronómico, e talvez muito mais que isso.

Na pausa para almoço, uma colega de trabalho letã (habitante da Letónia) tirou do tupperware uma salada.

E nada mais era que uma salada russa.

Quando lhe perguntei que nome dava àquilo, ela respondeu que era salada russa.

À minha admiração seguiu-se a pergunta se aquela salada era originária da Rússia, já que a Letónia é vizinha.

Ela disse que sim. Claro que sim.

Ao lado uma colega polaca disse que também na Polónia aquela salada se chama russa.

E outro colega de Montenegro acrescentou que lá também a salada era russa.

Em todos os países os ingredientes principais se mantêm, com pequenas variações.

A salada russa da Letónia, por exemplo, leva quadrados de fiambre.

Uma reflexão mais profunda levou-me a chegar à seguinte teoria: a salada deve ser a “exportação” mais famosa da Rússia.

Para tirar dúvidas, resolvi telefonar a uma idosa de uma aldeia do interior de Portugal.

A dona Maria Alice tem 84 anos, e vive na aldeia de Midões, no concelho de Valpaços, distrito de Vila Real, no Norte de Portugal, que fica no Sudoeste da Europa.

Uma senhora que conheci quando por aquelas bandas andei a trabalhar como jornalista, e que a amizade decidi cultivar via telefone, porque ela não tem nem Facebook nem Messenger.

 

Tou, dona Alice?

Sim! Quem fala?

É o Peter!

Ahhh, olá menino Peter. Como tem passado por esses lados.

Bem Dona Alice! E a senhora?

Também. E já tem namorada? Eh Eh!

Não podia faltar a pergunta, dona Alice. Continua com um sentido de humor apurado.

Tem de ser. Desta vida só levamos os bons momentos.

É verdade, é verdade.

Mas o que leva o menino Peter a ligar-me às dez da noite, hora da minha novela?

Dona Alice, queria fazer-lhe umas perguntinhas que me estão a intrigar.

Diga lá.

Conhece o Kremlin?

Creme de quê?

Não é creme, é Kremlin.

Não, não sei o que é. Conte-me lá.

É  uma fortaleza da Rússia. E sabe quem é o Gorbachev?

Não.

E o Putin?

Também não.

Nunca ouviu falar deles nas notícias?

Se calhar já, mas a minha memória já não é o que era.

E sabe o que é a salada russa?

Então não sei. Ainda há dois dias fiz uma para mim e para o meu Manel.

Conhece mais alguma coisa da Rússia?

Ah, agora conheço essa tal fortaleza que tem nome de creme.

Eh, Eh. Você não pára. Um beijo grande.

Beijinhos, menino Peter.

 

Se dúvidas houvesse a Dona Maria Alice tirou-as e a teoria confirmou-se.

A salada russa é mesmo a “exportação” mais famosa da Rússia.

08
Jan10

Mudanças de foro capilar

Peter WouldDo

Este post não tem nada a ver com o anterior.

Mas apareceu-me um cabelo branco.

Do lado direito da cabeça.

Já estive a googlar se a localização teria alguma explicação científica.

Parece que não.

Consultei alguns “gurus” da área capilar que me disseram não ser muito frequente alguém com a minha idade “procriar” cabelos brancos.

Ainda me perguntaram se tinha passado, recentemente, por algum prédio em obras.

Mas disse-lhes que não.

Depois sugeriram que eu tenha andado sobre muito stress.

E receitaram-me que passe a fazer os sudokus mais fáceis, e deixe os difíceis.

Os mesmo “gurus” – uma espécie de especialistas sem cursos – aconselharam-me a beber menos leite.

Acham que o meu corpo pode estar sobrelotado com os glóbulos de gordura que fazem o leite ser branco.

(as coisas que eu sei…)

E que os mesmos começaram a sair do meu corpo via capilar.

Perante tal explicação eu respondi-lhes:

“Mas vocês estão malucos ou quê!

Eu tomo sempre leite com Cola-Cao.

E por essa lógica estaria com o cabelo mais acastanhado.”

Eles reconheceram o erro e lembraram-se dos iogurtes.

Contei-lhes que os meus iogurtes favoritos são os com sabor a morango.

Reconheceram que o meu cabelo não estava mais vermelho.

Foi então que tiveram a infeliz ideia de relacionar o meu recém aparecido cabelo branco com a idade…

Como se eu fosse velho.

No entanto, foi uma correlação suficiente para me pôr a reflectir no caminho para casa.

Sim, porque eu não vivo com os “gurus”.

Mas com a reflexão obtive relaxamento e a seguinte lógica:

(acho que é a primeira vez no meu blog que coloco na mesma frase duas palavras com a letra x)

Se demorou tantos anos a aparecer-me o primeiro cabelo branco,

vou morrer só com dois ou três…

07
Jan10

Hoje faço ... anos

Peter WouldDo

Hoje faço anos.

E apetece-me dizer a minha idade.

Aqui vai.

A minha idade é igual à:

 

Idade da Anna Kournikova (a diva da minha infância)

mais

Idade do 14º Dalai Lama (um gajo que conheci na escola)

menos

Idade do Peter Morgan (o meu guionista favorito)

menos

Idade da Rita Pereira (vá lá, tinha de haver uma tuga)

 

E é essa a minha idade.

Quem se der ao trabalho de procurar estes números todos, que pense duas vezes em dizê-la aos outros.

Eles se quiserem saber que se dêem ao trabalho e percam o mesmo tempo.

No entanto, alguém que me queira deixar ficar mal vai mesmo fazer um comentário com ela.

Mesmo assim penso que o maior número de comentário será a dizer:

Descobri mas não conto a ninguém. Parabéns, menino giro.”

Fica sempre bem, pelo menos uma vez por ano, ser um menino giro.

Embora também não me importe de ser miúdo maroto.

Ou gajo fixe.

é que não.

Detesto que me chamem “Oh Pá”.

Mas estou aberto a outras sugestões originais.

Com esta conversa quase me esquecia que hoje faço anos.

De vida.

Porque há anos de casado, anos de namoro e o ânus.

E o post tinha de descambar.

Fico-me por aqui antes que acabe a falar da beleza das pernas do 14º Dalai Lama.

Ou das mamas do Peter Morgan.

Ou do meu recente problema de trocar nomes de pessoas…

06
Jan10

Mais amigos do que a minha própria empresa!

Peter WouldDo

 

Talvez seja louco, mas eu gostaria de ganhar uma corrida contra a minha empresa.

Quase ninguém me conhece na minha cidade.

A minha empresa possui centenas de clientes em todo o mundo.

Por isso... é um bom começo.

Antes deles, criei um grupo no Facebook chamado matchesfashion.

Semanas depois, eles criaram matchesfashion.com.

Hoje, tenho 25 amigos.

Eles têm mais de 800.

Mas ainda assim acho que posso vencer e ser o primeiro a chegar à marca dos 1000 amigos.

E tu podes começar por me ajudar aderindo ao meu grupo "matchesfashion”.
O tal sem o ".com".

Depois, pede aos teus amigos para fazer o mesmo.

E pede-lhes para pedir aos amigos deles para fazer o mesmo que nós.

E talvez, talvez consigamos governar o mundo!!!!!

Ok, provavelmente não tanto, mas pelo menos ter mais amigos do que a minha companhia.

Por favor, ajuda-me!

 

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