Ora sai uma garrafinha de Evian para as meninas...
Vim a correr para o quarto para cuscar o que a Magda e a amiga (que não me lembro do nome) estavam a conversar.
Espero ter internet até ao fim do post, já que nos últimos dias tem falhado.
Motivo que não desculpa, porém, a minha ausência.
Regressando às brasileiras, estava eu sentado confortavelmente a jantar os meus noodles, quando chega a amiga da Magda toda equipada como se viesse dos Alpes.
Aqui em Londres está, de facto, frio, e tudo bem que ela é brasileira, mas não precisa de se vestir como uma muçulmana em que só os olhos se vêm…
Bem, a conversa delas rolou logo para a água, já que ela vinha com sede.
A Magda ofereceu-lhe um copo da sua garrafa que estava no frigorífico (ou sei que não faz sentido elas estarem com frio e beberem água do frigo, mas que havemos de fazer…) e a amiga atirou logo:
(ler com sotaque brasileiro sff)
- Qui água é essa? Não é da torneira, não?
- Não minina. Essa aí é comprada. Mas qui trabalheira tenho pra trazer ela do supermercado.
- É qui aqui a água não presta!
- Eu sei, agora só bebo Evian.
- Dessa também gosto.
- Às vezes penso como o meu fígado é forte, depois di tanta água que bebi em cá e em Portugal com cloro.
- Devi ser mesmo!
Por esta altura engasguei-me com uma bola de carne, que me estava a saber tão bem.
Não quero ser mauzinho, mas aquela referência a Portugal veio mesmo a calhar, com a minha presença na cozinha.
O meu pensamento resvalou logo para qualquer coisa como:
“No vosso país devias beber água muito melhor, suas..."
Claro que continuou por aí fora, mas como este blog é para toda a família, não posso transcrever.
Poucos segundos depois enfiaram-se no quarto.
Antes de terminar gostaria de comunicar que os avisos/gravuras regressaram.
Já há uns quantos espalhados pela casa, e desta vez dirigidos a mim.
Nos próximos dias haverá transcrições.
E que estórias eles trazem…
PS: Thanks Maciej for the banner.