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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

24
Ago09

Já falta pouco

Peter WouldDo

 

Tenho andado mais animadito.

E em grande parte fica a dever-se às férias de uma semana que já marquei para Portugal.

Em Setembro vou à Tugalândia ver família, amigos e demais.

Para os amigos da ESEC que me lêem fica o pedido para que arranjem disponibilidade para um encontro em Coimbra no fim-de-semana de 26 e 27.

Seria óptimo rever o pessoal e aquela cidade, que deixou saudades.

Também quero apanhar sol na praia.

Desde 2007 que não vou à praia apanhar sol.

“A frase anterior é chocante, eu sei…”

Não fossem aquelas semanas a trabalhar à trolha/jardineiro/carpinteiro e estaria da mesma cor que os ingleses.

Deitar-me numa praia à noite a ouvir o mar é outra das coisas que quero fazer.

Já nem falo da lista de pratos que quero comer ou das vezes que me vou empanturrar de bolos… a menos de um euro cada.

Não sei porquê mas tenho saudades da minha bicicleta portuguesa.

A minha bicicleta à homem.

Não a lilás que tenho cá, com quadro à menina.

Não me posso esquecer do meu colchão super duro, em comparação com esta coisa que tenho debaixo de mim enquanto escrevo este post ou durmo durante a noite.

E as saudades de jogar às cartas a dinheiro?

Copas a 10 cêntimos a carta ou então ao rami a um euro a partida.

É só mesmo para passar o tempo.

Também tenho saudades de beber uma cerveja sentado numa das esplanadas da praça da Oliveira, em Guimarães.

Qui ça servida por um sobrinho.

Também quero ir ao Porto rever mais amigos.

Confesso que a lista das coisas que quero fazer já vai longa no bloco de notas.

A vida de emigrante é lixada…

Mas pelo menos serve para que dê-mos maior valor a pequenas coisas.

E nos apercebamos da importância de certas pessoas nas nossas vidas.

 

 

01
Mai09

É tão bom viver

Peter WouldDo

 

Às vezes tenho a sensação que o meu cérebro encolhe.

São momentos muito específicos e habitualmente de curta duração.

Por exemplo, uma piada, um comentário ou a resposta de alguém.

E faço tudo para me afastar o mais rapidamente dessa pessoa, para que o meu cérebro não continue a encolher.

Espero que esta sensação não seja exclusivamente minha.

Para compensar há os momentos em que sinto criatividade a transbordar da minha cabeça.

Esses momentos são vividos solitariamente, por vezes, mas na maioria acompanhado por alguém ainda mais inteligente que eu, ou pelo menos com um sentido de humor parecido ao meu.

E faço tudo para prolongar a companhia dessa pessoa.

A vida é feita de momentos.

 

 

Há as pessoas que entram na minha vida como colegas, e não passam disso.

Muitos.

Depois há os que aparecem como colegas, fazem a transição para amigos e caem no esquecimento, algum tempo depois.

Chego a aperceber-me disso quando ainda são amigos.

Alguns.

Mas, felizmente, há os que surgem como desconhecidos e que nem chegam a ser colegas porque se tornam logo amigos.

Bons amigos.

E assim ficam para sempre, espero.

Poucos.

A vida é feita de pessoas.

 

 

Às vezes questiono-me porque me recordo de certos retalhos de memória.

Memórias que até considero banais, e não sei porque as guardo.

Imagino a quantidade de outras memórias “enterradas” num inconsciente profundo.

E nenhuma delas, mesmo mais importantes, me vem à recordação.

Mas mesmo essas memórias recordadas mais banais originam reacções físicas.

Umas riso, outras sorriso, outras arrepio, outras tristeza e outras ainda reacções que agora não me lembro porque também não me lembro que memórias são.

E por muitas que sejam as vezes que as recordo, as memórias originam sempre a mesma reacção física.

Como que as duas estivessem associadas eternamente no nosso inconsciente.

A vida é feita de recordações.

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