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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

18
Fev09

Solomon & Jeremyas II

Peter WouldDo

Desde o passado fim-de-semana que Londres conta com menos um hamster.

Ou melhor, desde o início desta semana porque ele só deve ter morrido na segunda-feira.

Embora tenha sido enterrado no sábado.

Passo a explicar: o Solomon enterrou um hamster que estava vivo.

Viu-o imóvel e fez-lhe um funeral e tudo, para os filhos verem.

Só o tinha há uma semana.

Custou oito libras e, com gaiola e restante parafernália, o preço total foi de 45 libras.

O único problema foi que o dono da loja se esqueceu de lhe explicar que os hamsters hibernam.

Para isso basta que haja uma forte mudança de temperatura para frio.

Que foi o que aconteceu na sexta-feira passada.

 

- Então porque é que quando descobriste que ele podia estar vivo não o desenterraste? - perguntou Jeremyas.

- Achas que tive coragem de desenterrá-lo? E os meus filhos poderiam ver e descobriam…

- Então os teus filhos não sabem que o enterraste sem ele estar morto?

- Claro que não, estás maluco! O que é que eles iam pensar do próprio pai?! Se ele pelo menos abrisse um olho quando lhe toquei…

 

Eu por acaso já tinha ouvido dizer que eles hibernam, sem saber, no entanto o motivo.

Por isso, resolvi googlar o assunto e acabei por descobrir alguém que fez exactamente o contrário do Solomon.

Aqui fica o relato da brasileira Renata sobre a sua hamster Mel.

Este é o momento que se segue a ter descoberto que ela estava a hibernar:

 

Então, rapidamente levei o leite comum ao fogo... e fui desenrolando a hamsters com minha mão com cuidado. O leite estando morno pra mim, coloquei num pires e fui pingando gotinha na boca dela aos poucos e acredito que por estar mais quentinho pra ela, ela foi aos poucos melhorando... peguei uma roupinha de porquinhos que tenho e aqueci no fogo levemente (o pano um pouco longe do fogo, sem que queime), colocando o corpinho da Mel sobre o pano quente, enquanto eu esfregava os outros lados com minha mão levemente, como se aquecendo... com o pano fiz várias vezes... percebi que ela tinha fome, mas tinha dificuldade pra comer, então fiz papinha de farinha láctea com leite morno e ela comeu uma colher rasa, bem rasa mesmo... A Mel então voltou da hibernação... graças a Deus, senti que consegui ressuscitar ela.

http://renatasolon.multiply.com/journal/item/5

 

 

Isto é que é amor…

Adorei a parte em que ela pega na roupa de porco e aquece no fogo, um pouco longe para não queimar.

percebi que ela tinha fome

Como é que se consegue perceber que um rato que está a dormir tem fome??

A Mel deve ter falado…

fiz papinha de farinha láctea com leite morno e ela comeu uma colher rasa

Xiça, que a rata come que se farta… a papa devia ser Cerelac, só pode.

E depois a descrição é tão perfeita que a Renata sente a necessidade de dizer que a colher era rasa.

Não era uma colher de sopa, era uma rasa.

Juro que me vieram as lágrimas aos olhos na última frase:

graças a Deus, senti que consegui ressuscitar ela.

Aquela mulher é uma curandeira…

Vou mostrar o texto ao Solomon!

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