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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

18
Dez09

Neva em Londres

Peter WouldDo

Pela segunda vez no mesmo ano está a nevar em Londres.

Segunda vez mas em Invernos diferentes...

Já que a última vez foi em Fevereiro, e parou quase os transportes todos.

Para hoje, sexta-feira, não deve chegar para repetir a "catástrofe", mas já deu para ver lindos cenários.

A caminho de casa, ontem à noite, já deu para captar algumas imagens engraçadas com o telemóvel..

 

 

 

Pelas notícias que recebo de Portugal, também neva em alguns locais, em especial Macedo de Cavaleiros e Bragança.

Agora que penso, só consigo imaginar o Natal com frio, chuva, neve e roupas quentes.

Gostaria de um dia experimentar um Natal com calor, sol, praia e calções de banho.

Será que nesses locais o Pai Natal também se veste de fato quente vermelho?

Ou anda de calções e chinelinho vermelho?

Quanto ao menino Jesus faz mais sentido estar deitado nu em palhas num local do hemisfério sul.

 

 

02
Set09

Grupo Gay em sessão fotográfica

Peter WouldDo

 

Eu sei que em Londres tudo é possível.

Mas mesmo assim fui apanhado desprevenido.

Chegava eu à plataforma do metro onde embarcaria rumo a casa, depois de mais um dia de trabalho, quando assisto ao espectáculo.

Um grupo gay de três elementos numa sessão fotográfica, ao que penso para a capa do álbum.

Para que pudesse postar o vídeo, tive de andar à procura de um programa de edição que me permitisse rodar o vídeo em 180 graus.

Isto porque para não dar nas vistas filmei com o telemóvel ao contrário.

O resultado está aqui.

Infelizmente sem som.

  

 

Repararam nas pessoas que entretanto chegam?

Riso geral…

E no nervosismo do elemento mais próximo?

Iniciante…

E nas barrigas de cerveja?

Estética…

E nos rabos “tapados” com fio dental?

Moda…

Depois da última foto (a do vídeo), os três homens vestiram roupas “a sério” e foram embora como se nada fosse.

E Londres continuou igual a si mesma.

 

22
Jul09

Mais uma vez de volta

Peter WouldDo

 

Fiquei tanto tempo com a vida a nu que acabei constipado…

(desculpem-me mas este trocadilho estava na minha cabeça desde que comecei a limpar o nariz frequentemente e a espirrar)

Escrevo este post sentado numa mesa do Macdonalds ao pé do meu trabalho.

Desde a semana passada que descobri que este local – ou esta mesa já que uso sempre a mesma – me traz inspiração.

E a verdade é que produzo muito mais.

Ajuda a internet à borla, já que tenho tido alguns problemas com a de casa.

Tem sido essa a razão para a ausência de novidades, aqui.

Reconheço que a falta de algum bom humor também.

Não quer dizer que ele esteja de volta.

Mas eu estou.

No fim-de-semana passado estive a rever alguns posts dos primeiros dias de vida deste blog.

Reparei que não recorria muito ao humor.

Falava de tudo um pouco, até de como arranjei um mapa de Londres.

Quando me lembro de como imaginava Londres antes de ter vindo para cá, parece tudo cómico.

Como qualquer estrangeiro sonhava um dia ver a rainha ao vivo.

Hoje que estou cá e sei dos problemas financeiros dela, só a quero longe, não vá ela ainda me pedir dinheiro emprestado.

Eles que vão mas é trabalhar, já dizia uma certa personagem dos Contemporâneos.

A única coisa que bateu certo foi o Big Ben.

Deve ter sido de o ter visto tantas vezes em fotografia.

Só que pensava que dava para ir lá acima.

Para quem pensa o mesmo tirem o cavalinho da chuva.

Aquilo é só ao longe…

 

Desejem-me as melhoras e se eu acabar por morrer com a gripe A fica desde já um beijinho para as meninas e um abraço para os meninos.

 

PS: Amanhã vou dar a notícia mais desagradável que este blog já deu, e não é a de que morreu o Michael Jackson.

16
Jul09

A minha vida a nu

Peter WouldDo

 

 

Como surgem algumas perguntas, resolvi dar mais detalhes sobre a minha vida profissional e financeira em Londres.

Por outras palavras: como sobrevivo eu.

Assim podem ficar com uma ideia mais próxima de como se safa um tuga em Londres.

 

O meu actual emprego é como controlador de stock, na empresa Matches Fashion.

Uma empresa com 14 lojas espalhadas por Londres, e com venda na página da internet.

É nas vendas online que incide mais o meu trabalho, pela segunda vez depois de ter feito quase a mesma coisa no Harrods.

Tenho um salário mensal a rondar as mil libras líquidas.

É o maior salário que já tive na Inglaterra, tirando quando era condutor de empilhadores, em que cheguei a ganhar 325 libras por semana.

No entanto, trabalhava à noite, enquanto agora tenho um horário das 9 às 17.

Agora gastos.

E era um trabalho muito mais duro do que o actual, em que até tenho um computador só ara mim e onde posso escrever textos como este…

 

Por mês, para a renda e despesas como água, electricidade, impostos para a câmara municipal, gás e internet gasto cerca de 380 libras.

Para o passe de transportes são 130 libras por mes.

Cá em casa fazemos despesas de alimentação juntos, e para isso gasto uma média de 100 libras por mes.

Acabo por gastar mais com a alimentação, para o almoço e outras coisas que compro numa média que rondará as 50 libras.

Estas despesas somadas rondam as 660 libras.

Tenho vindo a fazer uma média de um curso por mês, durante um sábado inteiro, que me custa 85 libras (745).

Posso dizer que acabaria com um saldo positivo mensal de 255 libras, caso não comprasse roupa, DVDs, livros e outras coisas a que uma sociedade capitalista nos “obriga”.

Recordo que cá se quero fazer férias tenho de recorrer apenas s poupanças, já que não há subsídio de férias.

Nem de Natal, para as prendas…

 

De momento, por exemplo, estou consciencializado que até Setembro gastarei 1000 libras para me inscrever em três cursos, que vão durar até Março.

Ou seja, começo a ver a semana de férias de que tanto precisava mais distante.

 

20
Mai09

Atentados públicos

Peter WouldDo

 

O dia tinha começado bem…

 

(depois desta introdução já todos os leitores estão à espera de desgraça)

Mas o metro chegou já cheio de gente, e eu quase que ficava do lado de fora.

Sentia-me apertado, e comecei a ter reacções corporais.

Um espirro estava a caminho, e eu só me lembrava que a noticia principal do jornal gratuito do dia mostrava que os casos de gripe A estavam a aumentar em Londres.

E tão repentino veio o espirro que só tive tempo de virar a cara para o chão, que é como quem diz, para as pernas de um homem que estava colado a mim.

Não consegui efectuar a manobra de salvação ensinada em folhetos e na televisão: espirrar para o cotovelo.

Como reacção ao meu espirro, metade das pessoas na carruagem começaram a olhar para mim, e de repente senti-me mais à largueza.

Não sei como, nasceram 20 centímetros de distância entre mim e as pessoas mais próximas.

Conforme as pessoas iam voltando ao sono, à leitura dos seus jornais ou livros, senti que começava a perder as atenções.

Na mesma proporção senti os 20 centímetros de liberdade a encolherem.

Mas também era impossível continuarem a existir.

Tudo parecia voltar à normalidade quando os meus intestinos resolveram provar-me que não.

Era altura de libertar os gases criados pelos feijões comidos no dia anterior.

Num espaço de segundos as atenções daquela carruagem voltavam a mim.

Se quem estava a mais de três metros de mim não podia cheirar os gases libertados pelo meu corpo, os mais de 30 centímetros de largueza à minha volta denunciavam-me como o criminoso.

Só na estação seguinte e com a abertura das portas senti que tinha caído uma vez mais no esquecimento.

 

Se todas estas reacções me tivessem assolado em qualquer parte do mundo, sinto que seria acusado de atentado público.

Mas em Londres, só fui criminoso até à estação seguinte...

30
Abr09

Férias baratas para quem quer ficar famoso

Peter WouldDo

 

 

Ando apensar seriamente em ir de férias para o México.

Não há melhor altura do que esta.

Ouvi dizer que os voos com origem no México estão sobrelotados.

Já os voos com destino para o México vão vazios.

Por isso as viagens estão super baratas.

Os hotéis também estão a preços acessíveis.

Parece que o Governo apercebeu-se desta crise turística e começou a oferecer máscaras à chegada dos turistas.

Trata-se de uma nova forma de marketing.

Querem juntar as máscaras ao tradicional chapéu de abas longas.

Os dois em conjunto tornam o utilizador mais parecido com os verdadeiros vilões.

E para quem sonha ser um dia famoso também não há melhor altura.

O destino México está tão em conta que os canais de televisão começaram a abrir os noticiários com entrevistas aos turistas que foram lá passar férias.

A habitual pergunta “Como se sente” está mais em moda que nunca, junto dos jornalistas.

E segundo consegui apurar, se por acaso formos ao hospital poucas horas depois de termos aterrado vindos do México (mesmo que para visitar um familiar ou amigo que lá está internado) os canais de televisão acampam à porta de nossa casa para falar de nós.

Chegam mesmo a entrevistar os nossos vizinhos e a perguntar-lhe: Como se sente?

Tive um amigo que à chegada dos Estados Unidos, e na brincadeira,  resolveu começar a espirrar.

Diz ele que para além de o começarem a comparar com um animal, ainda o levaram para fazer um batalhão de testes.

Tiraram-lhe tanto sangue para analisar que ele teve de comer 39 pacotes de ketchup do McDonalds para voltar a encher o corpo.

 

Felizmente não estou em Portugal.

Em Londres sempre me senti mais seguro.

É uma cidade que tem viagens que possibilitam a fuga para centenas de destinos, entre eles o México e a Califórnia.

Para além de termos milhares de famílias originárias desses dois locais.

E depois há os engraçadinhos que copiam estratégia de marketing mexicana e já andam com as ditas máscaras na rua.

Felizmente não andam com os chapéus.

Não consigo imaginar dez pessoas com aqueles chapéus colocados à hora de ponta no metro.

É que se forem nórdicos, ainda consigo ver a cena.

Agora se são da altura dos próprios mexicanos…

 

11
Mar09

Quero o meu velho país de volta!!

Peter WouldDo

 

Portugal está de mal a pior.

Então não é que ontem combinei um café com uma amiga em Braga.

Como tinha de renovar o passaporte pensei:

“Ela sai do trabalho às 18h, e para tirar o passaporte deve demorar bem duas horitas devido às habituais filas, vou à Loja do cidadão às 16h”.

Planos espectacularmente feitos, bem ao estilo do melhor estratega do Mundo chamado Mourinho.

Errado.

Tirar o passaporte demorou-me 5 minutos.

Este país já não é o que era.

Mal carreguei a pedir uma senha de espera saiu logo o meu número.

Sentei-me, dei o BI (nem pedirem o passaporte caducado) e levantei-me logo para tirar a foto.

Depois meti os indicadores e assinei.

Tudo finalizado.

- Tem a certeza que não é preciso nenhuma certidão de nascimento minha ou de óbito de algum avô meu? – perguntei eu à funcionária que ficou a olhar para mim.

- Não, só falta dizer quando quer o passaporte pronto.

- Era óptimo se pudesse estar pronto para Abril.

- Engraçadinho… Se quiser para quinta custa 80 euros, sexta 70 e segunda-feira 60.

- Quê? Quinta já está pronto se eu quiser?

- Está, só tem é de pagar mais.

- Mas não é preciso tanta rapidez. Aliás, eu não estou habituado a que um documento fique pronto tão rapidamente…

- Então fica para segunda-feira?

- Pode ser. Mas dá para enviar para casa?

- Dá, só paga mais 10 euros, e não nos responsabilizamos se for extraviado.

- Ahhhhh, finalmente alguma coisa a que já estava habituado… Então e dá para enviar para Londres?

- Londres?! Acho que não. Pelo menos nunca ninguém tinha pedido isso. Porque não tirou lá no Consulado?

- Porque me apeteceu tirar cá.

- Tenho pena mas não dá porque o envio deve custar muito mais caro, e não temos nada aqui a dizer isso.

- Mas por 10 euros até dá para enviar uma encomenda de um quilo para Inglaterra.

- Pois, mas não pode ser.

- Obrigado. Fico mais descansado que continue a haver burocracia em alguma coisa. Já me sentia na Inglaterra, e como vim de férias sentia necessidade de me sentir no meu país.

 

Depois saí da Loja e fui-me embora para Guimarães.

Não conseguia andar duas horas a ver montras.

O café fica para outra dia.

Alguém que salve este país…

05
Mar09

LG M160 – Ca ganda máquina

Peter WouldDo

 

Começou há dias a correr um abaixo-assinado na cidade contra mim.

Os autores do documento são quase todos os indianos que têm lojas em Londres onde vendem e efectuam reparações e alterações em telemóveis.

Penso que o número rondará as mil lojas.

E a verdade é que eu já estive em quase todas.

E nas quais ainda não estive, já estou proibido de entrar.

Passo a explicar.

 

Esses indianos gostam de se gabar.

E, por isso, colocam à entrada das lojas um cartaz com o seguinte texto:

Desbloqueiam-se todos os telemóveis”.

O problema deles é que eu tenho um LG M160 que custou cerca de 25 euros.

A primeira reacção deles quando lhes mostro o telemóvel é a de dizer que não conhecem a máquina.

Provavelmente por ser tão barato e fraquinho.

Depois começam a pesquisar nas listas para saber qual o software e cabos a utilizar.

E é aí que ficam admirados.

Este LG M160 não aparece em nenhuma.

Já tive um deles que não aceitou a derrota à primeira e pediu-me para passar uns dias depois.

Ia investigar o caso…

Uns dias depois lá estava eu e … nada.

Não tinha descoberto a solução.

 

Eles gostam de se gabar, mas até são sinceros.

Tanto que mal eu saio da loja tiram logo os cartazes.

Ou então alteram o que diz:

Desbloqueiam-se QUASE todos os telemóveis”.

E nesse segundo caso acrescentam um outro:

PETER, mantém-te longe

 

A TMN lá consegue fazer-me a vida negra.

Venderam-me um telemóvel tão fiel à rede que não permite que o mude para outra.

 

Alguém quer este LG M160 para fazer a vida negra aos indianos de Portugal?

 

16
Fev09

Numa rádio, em Londres, é tudo em grande

Peter WouldDo

 

Nos últimos dias tenho ouvido rádio, de manhã, no trabalho.

E como em Portugal, a rádio traz carradas de informações pela matina.

O problema é que em Londres é tudo em grande.

O trânsito demora uma carrada de minutos.

São vias e ruas que nunca mais acabam.

Acidentes aos molhos.

Uma informação tão chata que um condutor que não tenha dormido o que devia acaba por adormecer ao volante.

Algo que vai fazer com que o bloco de trânsito seguinte tenha mais um acidente uma rua com problemas para relatar.

Mas impressionante é mesmo a informação cultural.

Com tantos concertos, peças de teatro, filmes, palestras, exposições e outros acontecimentos, quando o bloco informativo termina já alguns eventos têm lotação esgotada ou mesmo terminaram.

Os passatempos também são de realçar.

Se as rádios de Londres resolvessem fazer perguntas tão fáceis como as que as rádios portuguesas fazem as linhas telefónicas locais congestionavam todas.

Para além de que poderiam encher um teatro ou um estádio só de bilhetes oferecidos.

E discos pedidos???

Nem queiram saber.

Há rumores que um dia uma rádio de Londres, e depois de se ter inspirado na Rádio Clube da Pampilhosa, resolveu colocar discos pedidos por sms.

Recebeu tantas mensagens de telemóvel que durante uma semana só passou discos pedidos.

E dizem as más-línguas que uma boa parte das músicas eram do Tony Carreira e do Toy, esse belo exemplar da canicultura portuguesa.

Consequência da presença de um grande número dos emigrantes portugueses na cidade.

Acho que ainda tenho o número guardado no meu telemóvel desse dia.

Em Londres é tudo em grande.

Juro que às vezes chego a ter pena dos jornalistas das rádios de Londres.

Sobretudo dos jornalistas desportivos.

Acompanhar as equipas de futebol da cidade nos nacionais é informação garantida para quase duas horitas.

Ora temos Chelsea, Arsenal, Tottenham, Fulham, West Ham, Charlton, Queen Park Rangers, Crystal Palace, Leyton, Millwall, Barnet, Brentford e o Dagenham & Redbridge.

Isto só para falar nos nacionais.

Imaginem se eles resolvessem falar das equipas dos distritais.

Passavam as segundas-feiras inteiras só a dar resultados e tabelas classificativas e as sextas-feiras a fazer antevisões.

Não falo na publicidade, porque até eu estaria aqui uma eternidade só a escrever e vocês a ler.

Mas imaginem só que eles resolviam vender segundos de publicidado a todos os cafés Central ou talhos da cidade...

 

05
Fev09

Neve - sorte ou azar?

Peter WouldDo

Não faz sentido, de facto, este blog chamar-se Loucura Londrina e não fazer qualquer alusão ao nevão caído durante domingo e segunda-feira.

Acreditem que foi uma verdadeira loucura londrina.

Que durou, durou, durou, quase toda a semana.

Bem o estilo britânico.

Por isso, aqui ficam três post sobre o assunto.

Para compensar a ausência dos últimos dias.

 

O que no domingo à tarde parecia pólen vindo das árvores, transformou-se à noite num espectáculo de se ver.

“Tão giro”, disse eu, acrescentando logo de seguida: “Estava a ver que não via neve, depois de ter nevado na minha rua em Portugal”.

Na manhã seguinte (segunda) acordo às cinco da manhã.

Uma hora depois abro a porta da rua e a primeira passada acaba cerca de 10 centímetros abaixo do nível da neve.

“Huuuuuuum, assim vou ficar com os pés molhados. Vou buscar um par de meia suplementar”.

Lembrei-me ainda de um conselho que já me tinham dado: colocar um saco plástico em cada pé.

Assim fiz e resultou na plenitude Tinha chegado à estação com os pés enxutos.

Poiucos minutos depois o maior azar do dia.

Chega um metro. (Mais tarde vim a saber que foi um dos poucos da manhã).

Porquê azar, pergutam.

Azar porque trabalhei das sete às 16, como um dia normal.

Mas quem ficou em casa (cerca de dois terços dos funcionários do Harrods) acabou por ser pago da mesma forma que eu.

Para compensar quem trabalhou, ficamos a saber que nos vão dar um dia de folga à escolha.

- “Huuuum, escolho a passada segunda-feira”.

- “Ah, esse dia não pode ser porque já passou!”, dizem-me.

- “Pois é. Xiça, se sabia tinha ficado a dormir. Para a próxima faço como os outros…”

 

E na verdade, não tenho dúvidas que com estas decisões, da próxima vez, uma grande parte do terço das pessoas que foram trabalhar não o fará.

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