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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

24
Fev09

Carnaval de Notting Hill

Peter WouldDo

Olá pessoal, acabei de chegar do Carnaval de Notting Hill e estou muito estafado.

Para não dizer que estou cansado, esfalfado ou fatigado.

Porque isso poderia dar má imagem de mim.

Ou seja, vou ter de escrever apenas duas linhas.

E a continuação da história de ontem vai ter de ficar para amanhã.

 

Aquilo foi dançar até fartar.

Nunca pensei ver tanta farra numa zona tão chique como aquela.

Até velhotes vi com máscaras de estilo veneziano.

E brasileiras a sambar.

Por momentos pensei ter visto a Magda, mas lembrei-me que um dia ela me disse que

"faz frio em Londres, hein!"

Eram serpentinas por todo lado e o fogo de artifício também foi giro, apesar de se notar os cortes nas despesas devido à crise.

Ouvi alguém dizer que nos anos anteriores tem sido fantástico, com fogo de artifício chinês.

E que este ano tiveram de recorrer a uma empresa pirotécnica portuguesa que vende foguetes mais baratos, já que não cumprem as normas de segurança exigidas pela União Europeia.

A mesma pessoa disse que apesar dos foguetes portugueses serem feitos por crianças, estas não podem depois comprá-los nas lojas.

Não fosse estar acompanhado e juro que teria interrompido o senhor (inglês, claro) para lhe esclarecer que há quiosques que também vendem a crianças.

Mas como não o fiz, o senhor lá ficou a pensar que havia descriminação em Portugal.

Paciência.

 

Mas adorei a noite de ontem.

Que terminou com um óptimo chocolate quente com marshmelows por cima.

Huuuum, tão bom.

Foi esquisito porque foi um chocolate quente com um sabor parecido a chã...

Mas isso deve ter sido porque a malga na foi bem lavada, já que também conseguia ver café ressequido de outras utilizações.

Nada que pudesse estragar a noite.

 

Devo esclarecer que não ia mascarado.

Nem vou dizer a frase do costume: Ai eu já ando mascarado todos os dias.

Aliás, essa frase já mete dó...

Que falta de originalidade para quem a diz todos os anos.

Vou inventar uma para a substituir.

Quando alguém quiser complementar a frase de que não se mascarou diz:

PORQUE O CÃO DA MINHA VIZINHA MIJOU-ME O ÚNICO FATO DE MACACO QUE TINHA E O DE SEREIA AINDA ESTAVA A SECAR, PORQUE NO FIM DE SEMANA FUI PARA O MAR...

Não precisam de agradecer por esta ajuda.

Mas que queriam, depois de uma noite tão animada.

Uma vez mais peço desculpa mas não consigo escrever mais que estas duas linhas.

Volto amanhã.

18
Jan09

O Segredo da Magda

Peter WouldDo

Dia 29 de Setembro de 2008, segunda-feira.

Acordo relativamente cedo e levanto-me do chão do quarto de uma portuguesa que até ao sábado anterior não conhecia.

Nada de suposições erradas.

É amiga de outro português com quem estive em Rugby, e que veio passar o fim-de-semana a Londres.

O primeiro destino é uma agência de envio de dinheiro para o estrangeiro.

É lá que na zona de Stamford Hill está o maior número de anúncios de quartos.

E eu preciso de um.

De todos os que vejo há um que se realça, por estar escrito em português e pelo preço: 85 libras com tudo incluído (mais uma vez peço para não fazerem suposições erradas com isto do tudo incluído).

Ao telefone, com uma voz feminina, combino uma visita para poucos minutos depois.

Instantes depois chegava ao pé de mim uma brasileira a rondar os 1,70 metros, rechonchudita, cabelos escuros compridos e muito simpática.

É a Magda.

Já na casa, Magda mostra-me o quarto (2 metros por 4).

Depois vamos para a cozinha falar de pormenores.

Terei internet, sem pagar mais que os 85 por isso, não terei de limpar nada à excepção do meu quarto e tenho todos os utensílios da cozinha à minha disposição.

Por outro lado, terei de ser o mais limpo possível:

“O rapaz que istava aqui era muito limpo. Durante o tempo todo que istêvi não vi uma só pinginha na sanita”, disse-me Magda.

Uma frase que jamais esquecerei e que por vezes ainda me faz acordar de noite a rir.

Muito faladora, Magda realçou bem cedo na nossa conversa que ao contrário de muitos brasileiros se encontrava legal no país.

Não sei porquê, mas a vontade dela em contar essa curiosidade não me caiu bem, e estranhei.

Magda conta-me ainda que no outro quarto da casa vive ela e mais duas brasileiras.

Saio da casa de Magda já com a sensação que tinha descoberto o meu poiso em Londres.

Ainda vejo mais um quarto, mas decido-me pelo da Magda.

Já à noite, mudo-me para lá.

É aqui que fico a conhecer Eva e Tiana.

As outras duas brasileiras (idades a rondar os 40) que vivem com Magda.

Na terça-feira já as duas me contavam que estavam fartas da Magda e da sua mania das limpezas (a desenvolver num post para breve).

Contam-me que até a roupa delas no guarda-roupa e armários ela mexe, para colocar à sua maneira.

No sábado seguinte, tinha a Magda ido trabalhar, os desabafos das duas brasileiras voltam.

Entre as muitas perguntas que faço, questiono-as que emprego é esse o da Magda, em que ela só tem de lá estar ao Sábado.

A resposta delas é a revelação do maior segredo de Magda:

“Ela é garota de programa. Você não sabia?”

Para ser sincero, chegou a passar-me essa possibilidade pela cabeça, mas a rechonchudisse (acabei de inventar esta palavra) dela fez-me colocar essa hipótese de lado.

A profissão da Magda obviamente não lhe permitia estar legal no país.

Mas, do que eu mais gostava eram as desculpas dela.

Dizia que era baby-sitter de uma menina de um casal muito rico, que só precisavam dela ao sábado.

Chegava sempre no domingo de manhã, perto das 9, mas fazia pouco barulho para que eu não me apercebesse.

Um desses sábados saí de casa sem levar as minhas chaves.

Já perto das 11 da noite liguei-lhe para lhe perguntar se me podia ajudar.

Respondeu-me que estava na casa dos patrões que era longe e que iria lá pernoitar porque eles tinham chegado tarde.

Safei-me com o nosso senhorio que é judeu (o sábado é sagrado para eles) e esperou pela meia-noite para me ir abrir a porta.

 

O segredo está revelado.

Confesso que em nada mudou a minha atitude perante ela.

À excepção do dia em recebeu o primeiro cliente em casa.

Mas esse dia dá outro post.

 

 

PS: Ontem fui a casa da Magda buscar o resto das minhas coisas, mas não estava ninguém.

Liguei-lhe várias vezes para o telemóvel, mas não me atendeu o telefone.

A despedida ainda não está feita.

Será que ela agora também trabalha ao domingo?

16
Jan09

Dia cansativo, o da mudança de casa

Peter WouldDo

São 00:18 e acabei de chegar com a terceira carga.

Estou todo roto.

Posso dizer que em vez das oito horas a trabalhar estive sete dentro do metro.

Li tudo o que havia para ler.

Três jornais grátis e algumas páginas de uma revista que comprei.

Completei dois Sudokus dos mais difíceis.

E ainda dormi por uns minutos, sem deixar passar a estação certa.

Mas, o mais interessante é que ainda deixei algumas coisas no quarto.

A Magda, simpática, deixa-me lá ir no domingo buscar.

Será aí a despedida final.

E por isso, só na segunda posso contar TODA A VERDADE SOBRE A MAGDA.

Desculpem lá o suspense, mas depois da despedida faz mais sentido.

Agora vou fazer a cama para dormir.

Amanhã tenho de me levantar às seis.

Menos duas horas de sono para acumular às que não tenho dormido.

No entanto vem aí um fim de semana de folga.

Segunda-feira, já sabem, um post à maneira.

15
Jan09

Dia de mudanças

Peter WouldDo

Hoje vou mudar de quarto.

Ah, e de casa também.

Caso contrário iria para o quarto da Magda.

Sei que muitos dos leitores deste blog vão ficar tristes com o fim das estórias da Magda.

Mas tinha de tomar esta decisão.

Para além de me sentir sozinho, já estava sem paciência para algumas coisas que se passavam cá em casa.

Mesmo assim vou cumprir o prometido, e contar tudo o que sei sobre esta rapariga chamada Magda.

Mas não hoje.

Aguentem só mais um bocadinho.

Amanhã conto mais sobre o novo poiso.

 

09
Jan09

Agora é o rolo de papel higiénico...

Peter WouldDo

Uma das arrumações de casa de banho que sempre gostei de ter é a colocação do rolo de papel higiénico voltado para fora.

Passo a explicar: a ponta do papel higiénico deve vir desde a parede pela parte superior do rolo.

Se não entenderam, vejam a foto.

 

 

Esta é a forma como gosto de o ter.

É interessante contar que sempre que vou a qualquer casa de banho deixo sempre o papel colocado dessa forma.

Isto, à excepção das casas de banho públicas com aqueles sistemas que não me permitem o acesso ao rolo.

Até recentemente tive a sorte de viver com pessoas que tinham gostos iguais aos meus no que se refere à colocação do rolo de papel higiénico.

Ou então, estavam-se a marimbar quanto a isso e apenas queriam que ele estivesse lá.

Mas, recentemente, o meu bem-estar higiénico foi abalado.

Vivo uma instabilidade constante com mudanças quase diárias do rolo de papel higiénico.

A Magda gosta dele colocado da outra forma.

Já não sei o que fazer, para além de voltar a colocá-lo “à minha maneira”.

Uma das ideias que me surgiu foi colocar um aviso - igual aos dela – dizendo para me deixar ser feliz.

Seria qualquer coisa assim:

“Por favor, deixeim o rolo colocado desta forma. Minha felicidade depende diço. Peter”

 

Com esta mensagem estaria a dar continuidade à média de um erro por cada cinco palavras.

E com o meu nome a assinar, a Magda saberia que não foi ela própria a escrever o aviso.

Nunca se sabe…

 

05
Jan09

"Tudo beim" comigo

Peter WouldDo

Um dia chego a casa e deparo-me com o seguinte aviso na janela da cozinha, mesmo por cima do lava-loiça.

 

 

O papel mais pequeno, em baixo, foi a minha resposta.

Naquele momento não tinha mais nada para dizer.

Só podia responder na mesma “moeda”.

Literalmente da mesma forma.

E quando digo forma, refiro-me também ao ditongo “em” com um “i” pelo meio.

 

Mas, o que mais me irritou naquele aviso foi a parte do “Não quero e não gosto”.

Nunca ninguém me tinha dito isso.

Já me tinham dito “não gosto e não quero”.

Mas nunca naquela ordem.

Por isso, fiquei mesmo sem saber o que dizer.

E só quando olhei pela segunda vez para o papel e me apercebi que tinha sido a Magda a escrever, entrei em pânico.

Juro que, apesar de saber que só moramos nós os dois cá em casa, pensava que tinha sido outra pessoa a escrever aquilo.

E para que ela não pensasse que me poderia dar um ataque do coração ao descobrir que tinha sido ela e não ficasse preocupada comigo, disse-lhe que estava “Tudo beim” comigo.

Só me esqueci da palavra “comigo”.

E de colocar o meu nome.

Será que ela soube quem escreveu a resposta?

 

04
Jan09

Vírus perigoso cá por casa

Peter WouldDo

Julgo que a Magda foi atacada por alguma espécie de vírus que provoca alguns sintomas complicados quando se vive em comunidade.

O primeiro desses sintomas de que me apercebi é a cleptomania.

Há algumas semanas atrás apercebi-me que o meu amaciador de roupa estava a desaparecer mais rapidamente que uma lavagem por semana, a utilização que lhe dou.

Não foi pelo valor (custou menos de uma libra) mas pela curiosidade que lhe coloquei uma marca com uma caneta permanente.

Um pequeno traço imperceptível ao olho brasileiro (isto é uma piada).

Na semana seguinte o nível de amaciador estava mais baixo que a marca.

Lembro que na casa só vivo eu e a Magda.

 

O segundo sintoma do vírus de que a Magda terá sido atacada é a desculpabilização.

Na semana passada deparei-me com dois avisos iguais dentro do armário dos líquidos e detergentes.

Um estava colocado no detergente para a roupa e o outro no amaciador.

 

 

Eu nunca utilizei nada da Magda.

Juro!

Ok, à excepção de uma manteiga com sabor a alho, que ela tinha no frigorífico.

E acho que ela não descobriu o meu esquema para detectar roubos no meu amaciador.

Por isso, só pode ter sido o tal vírus a levá-la a colocar os avisos.

O vírus adicionado à sua tendência para decorar a casa com gravuras escritas num português mais que correcto.

Veja-se o exemplo daquilo que deveria ser um “é meu” transformado num “e meu”.

Recordo que ambos os avisos são compostos por seis palavras, uma das quais é o nome dela, no qual ela nunca daria um erro (e até já nem sei…)

Sendo assim, fica uma percentagem de 20 por cento de erro.

Ou seja, um erro em cada cinco palavras que ela escreve.

Tentem fazer melhor, miúdos de seis anos…

Gostaria ainda de voltar a chamar a atenção para um facto que já referi neste texto.

Na casa só vivo eu e ela.

Sendo assim, para quê assinar os avisos?

21
Dez08

O Regresso

Peter WouldDo

 Por hoje só gostaria de avisar que:

- Ainda não morri;

- Continuo em Londres;

- Vou passar cá o Natal assim como a passagem de ano;

- Não mudei de emprego;

- Continuo solteiro;

 

E desde que fiz o último post:

- Morreu um familiar da Magda;

- Morreu um familiar meu;

- Comprei uns sapatos novos;

- Visitei o mercado de Portobello;

- Descobri o novo álbum de Kanye West;

- Não consegui um lugar efectivo noutro departamento do Harrods;

- Trabalhei 36 horas extras;

- Experimentei o “Christmas pudim” inglês, e gostei pouco;

 

Para os próximos dias tenho previsto:

- Responder a anúncios de emprego;

- Escrever no blog;

- Continuar a comer chocolate;

- Ser feliz;

 

25
Nov08

Ora sai uma garrafinha de Evian para as meninas...

Peter WouldDo

Vim a correr para o quarto para cuscar o que a Magda e a amiga (que não me lembro do nome) estavam a conversar.

Espero ter internet até ao fim do post, já que nos últimos dias tem falhado.

Motivo que não desculpa, porém, a minha ausência.

Regressando às brasileiras, estava eu sentado confortavelmente a jantar os meus noodles, quando chega a amiga da Magda toda equipada como se viesse dos Alpes.

Aqui em Londres está, de facto, frio, e tudo bem que ela é brasileira, mas não precisa de se vestir como uma muçulmana em que só os olhos se vêm…

Bem, a conversa delas rolou logo para a água, já que ela vinha com sede.

A Magda ofereceu-lhe um copo da sua garrafa que estava no frigorífico (ou sei que não faz sentido elas estarem com frio e beberem água do frigo, mas que havemos de fazer…) e a amiga atirou logo:

 

(ler com sotaque brasileiro sff)

- Qui água é essa? Não é da torneira, não?

- Não minina. Essa aí é comprada. Mas qui trabalheira tenho pra trazer ela do supermercado.

- É qui aqui a água não presta!

- Eu sei, agora só bebo Evian.

- Dessa também gosto.

- Às vezes penso como o meu fígado é forte, depois di tanta água que bebi em cá e em Portugal com cloro.

- Devi ser mesmo!

 

Por esta altura engasguei-me com uma bola de carne, que me estava a saber tão bem.

Não quero ser mauzinho, mas aquela referência a Portugal veio mesmo a calhar, com a minha presença na cozinha.

O meu pensamento resvalou logo para qualquer coisa como:

“No vosso país devias beber água muito melhor, suas..."

Claro que continuou por aí fora, mas como este blog é para toda a família, não posso transcrever.

Poucos segundos depois enfiaram-se no quarto.

 

Antes de terminar gostaria de comunicar que os avisos/gravuras regressaram.

Já há uns quantos espalhados pela casa, e desta vez dirigidos a mim.

Nos próximos dias haverá transcrições.

E que estórias eles trazem…

 

PS: Thanks Maciej for the banner.

10
Nov08

Arte contemporânea ou enigmas... eis a questão! - 5 de 5

Peter WouldDo

PEDIDO: Para que a imagem seja melhor saboreada aconselha-se a leitura faseada dos parágrafos nela contidos, depois da leitura do texto que se segue.

 

A próxima gravura pode ser apelidada de tudo menos de rupestre.

Eu apelidar-lha-ia de bíblica, mas a comparação peca por modesta.

Pegue-se no número de palavras que Deus usou nos 10 Mandamentos e nas que Magda usou nesta gravura…

Na prática, Deus usou menos palavras para estabelecer as regras do mundo que Madga usou para estabelecer as regras da casa de banho.

 

Mas vamos lá analisar o conteúdo da mensagem, que é para isso que aqui estamos.

pode ler-se o primeiro parágrafo:

 

O primeiro mandamento do “banheiro” faz uma vez mais referência ao cabelo.

Começo a achar que a Magda tem algum preconceito em relação a esse “acessório” do corpo.

Isto apesar de ter cabelos longuíssimos na cabeça, pelo menos…

Claro que o que chama mais a atenção no primeiro mandamento é a palavra “neim”.

A minha curiosidade por esta palavra levou-me a pesquisá-la no Google:

367 mil resultados

Neim é o nome de uma banda de música… portuguesa.

É também a sigla para o Núcleo de Estudos Interdiciplinares sobre a Mulher.

Mas nada de ter encontrado enganos para a palavra “nem”.

Por isso, duvido que a Magda se tenha enganado.

Prova disso é o acento na palavra “àgua”.

 

Quanto ao segundo mandamento do banheiro, só tenho a dizer que é peculiar.

Pode ser lido.

Quando o li surgiu-me uma questão filosófico que para a qual se não encontrar a resposta temo jamais voltar a ser feliz:

- Como é que alguém “respinga” o espelho com “creme dental”, vulgarmente chamado de pasta dos dentes???

Escovará com a boca aberta para ver se os dentes estão a ficar limpos??

Falará enquanto escova??

Juro que não sei como isso é possível. Se fosse gel, saberia, agora “creme dental”??

 

O que qualquer português acha mais engraçado ao ler todas estas gravuras de Magda é certamente o uso do brasileiro corrente em substituição de palavras bem conhecidas do português de Portugal.

Mas tal substituição atinge tão grande equivoco no terceiro mandamento.

Para que compreendam isso, explico de antemão que por cima do autoclismo está colocado um vaso com uma planta.

Pronto, agora podem ler o mandamento.

Já sabem o que imaginei mal li este texto: coitada da planta… cheia de mer_ _.

Depois questiono-me sobre o que será o “absorvente”.

Aceito sugestões, mas para mim talvez sejam os pensos higiénicos.

Lindo, lindo é a enumeração de coisas que se pode deitar no cestinho.

Como se ela não tivesse sido já bem clara…

 

O último parágrafo pode ser lido.

No quarto mandamento, (mais uma vez a ideia do vaso com a planta vem à ideia, apesar de não me lembrar de uma forma como possa ser utilizado) as forças da natureza são realçadas, quase como um posfácio dos mandamentos.

A expressão “Para entrar ventilação” é utilizada em toda a internet por apenas sete páginas.

O que mostra que Magda é vanguardista.

Poderia ter colocado “entrar ar” ou até “sair o cheirete” mas preferiu “entrar ventilação” como se estivesse para chegar ao banheiro alguém como um aparelho de ar condicionado nas mãos…

Bem, pelo menos foi o que pensei.

Agora, sempre que vou ao “banheiro”, antes de fechar a porta olho para trás.

Não venha ela atrás para entrar com o “sugar” na mão…

 

 

PS.: Sim, o sugar é o extractor de fumo. Uma forma de ventilação, não??

 

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