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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

24
Jun09

O prazer de viver numa rua sem saída

Peter WouldDo

 

Às vezes, enquanto caminho da estação de metro para casa, lembro-me de como é bom morar numa rua sem saída.

A ausência de trânsito traz um silêncio maravilhoso à casa.

O pouco movimento de pessoas, o número reduzido de bêbados à noite, são algumas das vantagens.

Ao longe um esquilo salta de uma árvore e comprova o que escrevo no bloco enquanto caminho.

Um bloco de capa dura que custou uma libra.

Conforme me aproximo da casa posso ouvir o vento a fazer-se sentir nas árvores e nas ervas daninhas gigantes, que dificultam o caminho pedonal.

É bom viver num beco sem saída.

Gostava de poder viver sempre numa estrada sem saída.

Estou já muito perto de casa e quase convencido de que esta não podia ser mais perfeita até que começo a ouvir uma batida.

E aí vem-me à memória que no quarto por baixo do meu mora um metro e meio de gente, com um manjerico na parte de cima.

E ainda por cima um manjerico no qual se passarmos a mão não ficamos com um perfume agradável, mas com o cheiro a quitoso.

Aquele a quem aqui já chamei de “Marco Paulo em início de carreira”, mas que terá de ser rebaptizado de manjerico, por ser mais curto.

O tal que é aspirante a DJ, mas que desconfio que nunca o deixará de ser.

Alguém que fala a mesma língua que Camões, para sua infelicidade [de Camões].

E quando o próprio Camões – que segundo consta era uma pessoa super sociável - não vai à bola com uma pessoa, como poderei eu dar-me bem com ela?

Meto a chave na porta e apetece-me ir para trás, para junto das ervas daninhas.

Voltar a ouvir o vento a roçar nelas.

Mas não, teimo em diariamente entrar e sofrer com batidas até perto das 23 horas.

Agora que foi colocada essa hora como limite.

Depois do manjerico ter subido mais alto que o metro e meio, devido à ajuda das minhas mãos no seu pescoço.

 

 

PS: Repararam na minha subliminar alusão ao S. João?

26
Mar09

Parti um frasco de Quitoso

Peter WouldDo

 

 

Há dias, ia eu a entrar numa das casas de banho cá de casa e, sem querer, deitei a baixo um dos armários.

E, dos vários frascos, latas e embalagens que caíram só um frasco partiu.

Por azar, tinha de ser o frasco de Quitoso do “Marco Paulo em início de carreira” cá da casa!

Bem, na verdade não era Quitoso, mas sim a versão inglesa da coisa.

O acidente deixou-me preocupado.

Em primeiro lugar porque não sei as consequências que isso pode ter naquele ambiente muito próprio.

Deixar que uma das espécies se reproduza ilimitadamente pode fazer nascer um predador.

E nesse caso aquele habitat quase perfeito fica comprometido

Por outro lado temo que aquela imitação de “vazo de manjerico” possa afrouxar e perder o vigor que tem.

E a 24 de Junho o S. João já não teria tanta piada

Mas a própria sobrevivência da minha paixão pelos Simpsons pode também estar em risco.

Isto se o projecto de imitação da Marge Simpson fracassar…

Juro que não tenho dormido a pensar no assunto.

Mas também não sei se é por estar a pensar neste assunto ou se é do cheiro com que a casa ficou infestada com esse líquido…

É que o Quitoso (e a imitação inglesa também) cheira muito mal.

Eu de certeza que o devo ter utilizado em pequeno, nos tempos de escola primária.

Mas se fosse hoje preferia rapar a cabeça a ter de andar com aquele cheiro atrás de mim.

 

Voltando à actualidade, sinto-me em dívida com o meu colega de casa e por isso decidi…

… não, não vou comprar outro frasco.

Essa solução seria simples de mais.

Vou pedir a um amigo meu que é biólogo para de vez em quando passar cá por casa para tomar conta daquele “habitat” de pequenas espécies.

 

Para terminar, deixo-vos um exercício.

  1. Encontrar as diferenças entre estas quatro imagens
  2. Descobrir quem é o meu colega de casa


 

 

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