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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

Um Português A Aprender a Viver Em Londres, E Nem Sempre Da Maneira Mais Fácil

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Loucura Londrina | Aventuras Em Blog

06
Jan10

Mais amigos do que a minha própria empresa!

Peter WouldDo

 

Talvez seja louco, mas eu gostaria de ganhar uma corrida contra a minha empresa.

Quase ninguém me conhece na minha cidade.

A minha empresa possui centenas de clientes em todo o mundo.

Por isso... é um bom começo.

Antes deles, criei um grupo no Facebook chamado matchesfashion.

Semanas depois, eles criaram matchesfashion.com.

Hoje, tenho 25 amigos.

Eles têm mais de 800.

Mas ainda assim acho que posso vencer e ser o primeiro a chegar à marca dos 1000 amigos.

E tu podes começar por me ajudar aderindo ao meu grupo "matchesfashion”.
O tal sem o ".com".

Depois, pede aos teus amigos para fazer o mesmo.

E pede-lhes para pedir aos amigos deles para fazer o mesmo que nós.

E talvez, talvez consigamos governar o mundo!!!!!

Ok, provavelmente não tanto, mas pelo menos ter mais amigos do que a minha companhia.

Por favor, ajuda-me!

 

02
Dez09

Solução original para um problema… original

Peter WouldDo

A “minha” empresa deparou-se, há dias, com um problema.

Tínhamos algumas dezenas de sapatos sem par.

Stock acumulado durante alguns anos de sapatos perdidos ou defeituosos.

Um problema para o qual não havia solução, já que ninguém queria deitar os sapatos ao lixo.

Eram sapatos com preços de venda a superar, por vezes, os 500 euros.

Isto o par, claro.

Marcas como Lanvin, Prada, Brian Atwood ou Christian Louboutin.

Num pequeno brainstorming sobre a situação alguém corajosamente sugeriu oferecer os sapatos a uma instituição de caridade que apoiasse as vítimas de minas terrestres.

A pessoa responsável adorou a ideia, mesmo depois de quem fez a sugestão ter confessado que a sugestão era para ser uma piada.

A verdade é que a instituição de caridade será em breve contactada.

Porque a pessoa responsável está mesmo empenhada em fazer a oferta.

E eu estou curiosíssimo para saber como a instituição vai reagir.

É que é bom não esquecer que a maioria dos sapatos das marcas atrás referidas é de... saltos altos.

Já estou a imaginar as vítimas das minas terrestres a usarem sapatos de salto alto da Christian Louboutin.

Só se for para irem à gala dos prémios anuais da instituição.

Ou então à gala de oferta desses mesmo sapatos.

Há gente que não sabe o limite de uma piada...

 

08
Out09

A minha primeira semana de trabalho

Peter WouldDo

 

Acho que nunca falei da minha primeira semana de trabalho na matchesfashion.com

Chegou o dia.

A minha primeira semana de trabalho foi traumatizante.

Dormia mal, e no metro não parava de cismar no assunto.

Tudo devido ao trabalho.

Ou melhor, porque todos os dias depois daquelas oito horas os chefes me diziam… obrigado.

Eu ia para casa a pensar naquela palavra.

Questionava-me se seria essa a forma de pagamento: um obrigado.

Se no final do mês não teria direito ao salário, porque eles já me tinham pago diariamente com um… obrigado.

Se teria coragem de no dia seguinte fazer sorna sabendo que iria receber um obrigado.

Não fazia sentido na minha cabeça que alguém, que nem patrão é, pudesse agradecer a um subordinado pelas oito horas de trabalho exercido.

Isso nunca poderia acontecer juntamente com um salário ao fim do mês.

Pelo menos a sociedade assim me tinha ensinado.

Na sexta-feira, já completamente sonolento e cansado, decidi abordar um colega de trabalho:

- Eles pagam-te ao fim do mês?

- Claro! Eu trabalho, não trabalho?

- Sim, mas eles também te agradecem diariamente.

- Ahhh, mas isso faz parte da boa educação, e é uma forma de agradecimento pelo bom desempenho.

 

Afinal, alguns dos ensinamentos que a sociedade - onde vivi a maior parte da minha vida - me passou estavam errados.

Os chefes também são capazes de um simples… obrigado.

E somos na mesma pagos ao final do mês.

 

03
Jun09

Feijões

Peter WouldDo

Isto de trabalhar com muitas mulheres tem que se lhe diga.

E se são muitos os aspectos positivos também há os negativos.

Um dos negativos é que as mulheres são um pouquinho mais histéricas que os homens.

Só um pouquinho, mas são.

Ontem, estava eu no meu almoço a comer uma salada com feijões quando reparei que uma colega de trabalho disse o seguinte quando me viu:

“Pedro is eating beans”…

Logo de seguida gerou-se o pânico entre os restantes colegas de trabalho, e eu sem saber porquê.

Houve gente com as mãos na cabeça, a gritar e a correr de um lado para o outro.

Algumas foram logo de seguida à chefe pedir folga para o dia seguinte.

Outras começaram a chorar.

Uma colega mais alarmista chegou a escrever o testamento.

Uma das coisas mais estranhas na cena é que quando comentavam algo, e ao mesmo tempo que olhavam para mim, apertavam o nariz.

Devem andar todas constipadas, só pode.

Cá tem estado calor, depois de alguns dias de frio.

E devem andar com resfriados.

O resto do dia foi passado de uma forma estranha.

De vez em quando passava uma das colegas por mim e ao chegar ao pé das outras elas perguntavam:

“It’s already working?”

A que tinha vindo ao pé de mim respondia que não.

Ainda hoje não descobri o que elas queriam dizer com isto.

No início ainda pensei que elas tinham invejado a minha salada de feijões.

Mas era só ir comprar uma ao supermercado, como eu fui.

Depois veio-me ao pensamento que na empresa poderia haver qualquer política parecida com as sextas-feiras de jejum da igreja católica, mas na versão de terças-feiras e com feijões no lugar da carne.

Mas isso também faz pouco sentido.

Bem, a verdade é que desconheço porque elas fizeram tal teatro ao ver-me a comer a minha rica salada de feijões.

 

Termino este post com uma notícia desagradável: esta noite morreu a minha planta de estimação.

Tinha-a no meu quarto.

E ainda ontem à noite parecia saudável…

11
Mai09

E vão seis

Peter WouldDo

 

Hoje, é o meu segundo dia no sexto trabalho que tenho desde que cheguei a terras de Sua Majestade, há 11 meses atrás.

A carreira na pastelaria Paul durou pouco: oito dias de labuta.

Na semana passada fui chamado para uma entrevista.

Tinha concorrido a outra posição naquela empresa, mas apesar de não ficar com o lugar o meu CV foi passado a outro manager que gostou do que viu e chamou-me.

Entrevista feita e fui automaticamente contratado.

No sábado foi o meu primeiro dia de trabalho, embora ontem ainda tenha trabalhado na pastelaria, a pedido da manager, que fica com três lugares para preencher:

há interessados?

 

Mas vamos ao futuro: a empresa para onde vou trabalhar chama-se Matches Fashion.

Basicamente vou fazer o mesmo que fazia no Harrods, ou seja, trabalhar com as vendas através do website www.matchesfashion.com

Para além da Web, a empresa tem mais 15 lojas espalhadas por Londres e está em franco crescimento.

Pela primeira vez desde que estou cá sinto que o futuro me traz estabilidade.

Espero estar correcto.

 

Regressando ao passado: no Paul estava a trabalhar com uma carrada de brasileiras.

E mais uma vez deixo-as para trás.

Não sei porquê, mas a minha vida anda a passar ao lado das brasileiras.

Sempre que me aproximo mais perto de alguma sou logo obrigado a deixá-la.

Este é um mistério para desvendar em breve.

Se a chefe brasuca até passava bem despercebida, o mesmo não posso dizer de uma ou outra que lá trabalha.

Há que esperar melhores dias…

 

De volta ao futuro: pelo menos já tenho a certeza de não haver brasileiras na nova empresa.

Há uma jamaicana deveras interessante, mas é do sul africano que quero falar hoje.

Ele chama-se Wesley e também começou no sábado.

E diga-se desde já de passagem que o moço é um pouco arrogante.

Estavamos nós a falar dos nossos passados quando lhe disse que era licenciado ao que ele respondeu:

“Em Portugal também há universidades? Eh Eh. Estava a brincar.”

A brincar ou não, denotei nele algum sentido de superioridade.

Logo a seguir, e mais uma vez, ele tentou dar uma de superior e perguntou-me se eu sabia alguma coisa sobre a África do Sul.

Ao que eu respondi que deveria saber muito mais do que ele sabe sobre Portugal.

Logo de seguida perguntei-lhe qual era a capital de Portugal, ao que ele respondeu com… silêncio.

Para fechar a conversa disse-lhe que sabia o nome do presidente do país dele.

Ele ficou admirado, e disse-me para eu dizer.

Thabo Mbeky.

“Não”, disse ele.

 

Houve eleições a 24 de Abril e ganhou Jacob Zuma.

Se não andasse umas semanas desactualizado, tinha calado o homem por uns dias…

24
Abr09

Novo curso e entrevistas de emprego

Peter WouldDo

 

Ontem lá fui eu a mais um dos short courses na área de guionismo.

E como este vai durar 11 semanas (e os outros foram de um dia inteiro) nunca tinha participado numa apresentação.

Aquela parte em que os alunos dizem o nome ao professor.

Só que pelo menos a apresentação de ontem não teve nomes, mas soletrar de nome.

Na maioria dos casos as pessoas nem sequer disseram o nome por completo, mas optaram por soletrá-lo.

E acreditem que era mesmo necessário, porque havia gente de todo o lado do mundo e com nomes parecidos aos dos medicamentos.

Ainda antes dessa parte já a aula estava ao rubro.

Tudo porque mal entrou o professor colocou no ecrã a rodar uma filmagem de um aquário.

Muito parecido às protecções de ecrã dos computadores.

O som era o típico das bolhinhas a sair do aquário.

E assim ficamos por cerca de 15 minutos, enquanto fazíamos a apresentação e iniciávamos a aula.

Poucos minutos depois o professor perguntou-nos se aquilo era um documentário, e a discussão estendeu-se por mais 15 minutos, para espanto meu…

A primeira aula teria muito produtiva para mim, caso eu não tivesse perdido a minha concentração a partir do momento que entrou um dos alunos na sala.

Eu começo a achar que a minha vida necessita de personagens fantásticas.

E no novo curso lá está mais uma para me deliciar.

Ele/a (já dá para perceber…) é de raça negra.

Faz tudo para se assemelhar a uma mulher, mas nota-se perfeitamente pelas feições da cara que é um homem.

Mas todo ele/a parece saído de um filme do Almodôvar.

Foi difícil desviar o olhar dele e retomar a minha concentração no professor, e nos peixes.

 

O dia de ontem foi mesmo desgastante.

De manhã tive uma entrevista pelo telefone, que durou cerca de 20 minutos.

Uma coisa inédita na minha breve carreira profissional.

Foi-me perguntado de tudo naquilo que parecia um teste de formato norte-americano.

Já sei que fiquei de fora, e que por isso não vou vender produtos financeiros a brasileiros e portugueses.

 

À tarde o meu destino voltou a Notting Hill (não sei se se lembram do clube de ténis…).

Desta vez para stock controller de uma cadeia de lojas de roupa.

Para que a festa começasse logo positiva, atrasei-me cinco minutos para a entrevista.

Tirando isso, acho que o director espanhol até vai à bola comigo.

Na segunda-feira sei a resposta.

 

Hoje, e daqui a algumas horas, faço o tal teste na pastelaria.

Na segunda-feira tenho a entrevista na marca do M amarelo.

 

É fácil perceber que estou mesmo disposto a fazer qualquer trabalho.

O que procuro neste momento é mesmo estabilidade.

Apesar de começar a achar engraçado mudar de trabalho mais ou menos a cada três meses…

O meu curriculum começa a não fazer sentido.

Parece-se mais com uma salada mediterrânea do que com o percurso profissional de um ser humano.

 

 

PS: Já não me lembrava de escrever um post de manhã.

 

23
Abr09

Futuro profissional

Peter WouldDo

Não é desculpa, mas tenho andado muito ocupado a responder a anúncios de emprego.

Na próxima semana fico, outra vez, desempregado, e por isso não posso facilitar.

Ja tenho uma carrada de entrevistas para os próximos dias (3) e um teste in-loco amanhã.

Entre as entrevistas está um empresa que nem sequer quero dizer o nome mas que o logotipo é um M amarelo e redondo.

Claro que só resolvi concorrer para lá porque já começo a estar desesperado por encontrar um emprego permanente, que me liberte a cabeça para outros assuntos, que não procurar trabalho.

E se essa estebilidade for encontrada lá, perfeito.

Bem, perfeito nunca será, mas será bonzinho.

Macbonzinho.

Com uma fanta de tamanho médio e sem batatas fritas.

O teste que amanhã vou fazer, por outro lado, é para uma espécie de pastelaria francesa.

Tem uns bolos fabolosos, o que normalmente é a minha perdição.

 

Contas feitas, começo a ter boas hipóteses de nas próximas semanas entrar para as estatísticas do obesos de Inglaterra.

Cenário que até não será muito mau, porque pelo menos significaria que teria estabilidade profissional.

 

Pergunta que faço a mim próprio:

Queres ser gordinho e ter um emprego, ou magrinho e estares desempregado?

 

Resposta quase óbvia:

Óh, gordinho já sou. Isso significa que vou ficar gordo?

 

É nesta altura que entra o criador na conversa e diz:

Dá graças a Deus, que dizer a mim, por teres trabalho, porque na actual situação económico do mundo...

 

E eu, porque sou uma pessoa bem educada,  respondo-lhe:

Obrigado.

25
Mar09

Esqueci-me de dizer que tenho um novo trabalho

Peter WouldDo

 

 

Ontem, por incrível que pareça, esqueci-me de postar aqui.

Não é que de vez em quando eu não fique sem escrever nada.

Mas nunca tinha sido por esquecimento.

Acho que deve ser do sol que tenho apanhado na cabeça…

 

É verdade, eu ainda não falei que tenho um novo trabalho.

Um trabalho que me permite ficar mais moreno.

Coisa que não consegui durante a semana de férias em Portugal.

Cómico, no mínimo.

No dia seguinte à viagem de regresso já tinha onde ganhar para sobreviver.

A minha nova função é um cruzamento entre jardineiro, carpinteiro e trolha.

Há dias em que arranco sebes e árvores.

Outros em que planto grainha.

Manhãs em que deito abaixo muros.

Tardes em que carrego sacos de areia e cimento.

E momentos em que serro, corto e lixo tábuas para prateleiras.

Uma diversão que tem sido obtida sempre debaixo de um sol anormal para este país.

Consequência: o moreno habitual que se vê num trolha.

Até já estou a pensar em comprar uma daquelas camisolas de alças.

Não só para realçar os músculos com que vou ficar ao carregar os sacos de areia e cimento.

Como para ficar moreno noutras partes do corpo que não apenas a cara, como actualmente.

E até já delineei objectivos para as próximas semanas:

- Pôr uma sebe a dar pêras.

- Aparecer na capa da revista dos jardineiros.

 

E com os objectivos nasceu um sonho:

Ser o jardineiro do mês na referida revista.

Para além de ganhar 1000 libras em material de jardinagem, ainda posso entrar numa passagem de modelos vestido só com calças de jardinagem de alças.

 

Só para terem ideia de como estou a evoluir, posso contar-vos que hoje aprendi a lixar correctamente uma tábua.

O problema maior deste novo trabalho é mesmo o inglês técnico próprio às profissões de jardineiro e trolha.

Por exemplo, 80 das ferramentas de um carpinteiro são para mim: THAT!

“Can you give me that?”, peço eu apontando para o objecto do qual desconheço o nome em inglês.

Este trabalho só serve para eu provar a mim próprio que consigo fazer tudo… ou quase tudo.

E a ideia de ser gigolô ainda não me saiu da cabeça…

 

10
Fev09

Solomon & Jeremyas

Peter WouldDo

No início do mês mudei de departamento.

E tenho agora dois novos colegas de trabalho.

Obviamente que os nomes verdadeiros deles não são Solomon & Jeremyas.

Apenas adoptei estes para os proteger da fama que este (e outros) post lhe possa trazer.

Decidi trazê-los até ao blog porque são de facto duas personagens muito peculiares.

Eles passam boa parte dos “tempos mortos” no trabalho a falar de um jogo online que costumam jogar: Call of Duty.

Para quem não conhece, é um daqueles jogos em que controlamos um soldado.

Basicamente, o objectivo é andar por aí a matar gente e a tentar sobreviver.

Eles, pelo que contam, formam uma equipa e tentam derrotar outras, online.

E aqui chegamos à parte interessante: eles nunca ganharam.

Mais longe ainda: é vê-los cheios de interesse a falar das derrotas constantes.

Eu até já os começo a ver como os piores jogadores de Call od Duty… do mundo.

- “Um gajo sozinho matou-me oito vezes, ontem. O máximo de vezes que tinha sido morto por um só jogador tinha sido cinco”.

 

O entusiasmo é tanto que já me levaram a pesquisar mais sobre o tal jogo, e estou muito perto de tentar jogar.

Mas corro o risco de ser ainda pior que eles.

Na realidade eles são tão fracos, tão fracos, que só falam da forma como morrem.

E, claro, tentam arranjar desculpas:

- “A equipa de ontem tinha de ter algum extra instalado. Não falhavam quase nen hum disparo.”

- “Ya, e não valia mesmo a pena um gajo esconder-se, que eles usavam o sniper.”

 

O mais hilariante da última conversa entre eles no trabalho é que pelos visto arranjaram maneira de matar.

Apesar de serem da mesma equipa, jogam um contra o outro.

Ou seja, andam a matar-se.

Não dá pontos, mas dá-lhes prazer de saber o que é vencer alguém.

E se por acaso eles estariam a começar a desanimar por nunca vencerem, esta solução vai recarregar-lhes mais baterias para continuar a jogar por mais umas semanas.

Por isso, se quiserem arriscar e passar pelo jogo, sempre podem ser um dos que os matam.

Isto, claro, se eles não estiverem já mortos…

 

http://www.callofduty.com/

05
Fev09

Neve - sorte ou azar?

Peter WouldDo

Não faz sentido, de facto, este blog chamar-se Loucura Londrina e não fazer qualquer alusão ao nevão caído durante domingo e segunda-feira.

Acreditem que foi uma verdadeira loucura londrina.

Que durou, durou, durou, quase toda a semana.

Bem o estilo britânico.

Por isso, aqui ficam três post sobre o assunto.

Para compensar a ausência dos últimos dias.

 

O que no domingo à tarde parecia pólen vindo das árvores, transformou-se à noite num espectáculo de se ver.

“Tão giro”, disse eu, acrescentando logo de seguida: “Estava a ver que não via neve, depois de ter nevado na minha rua em Portugal”.

Na manhã seguinte (segunda) acordo às cinco da manhã.

Uma hora depois abro a porta da rua e a primeira passada acaba cerca de 10 centímetros abaixo do nível da neve.

“Huuuuuuum, assim vou ficar com os pés molhados. Vou buscar um par de meia suplementar”.

Lembrei-me ainda de um conselho que já me tinham dado: colocar um saco plástico em cada pé.

Assim fiz e resultou na plenitude Tinha chegado à estação com os pés enxutos.

Poiucos minutos depois o maior azar do dia.

Chega um metro. (Mais tarde vim a saber que foi um dos poucos da manhã).

Porquê azar, pergutam.

Azar porque trabalhei das sete às 16, como um dia normal.

Mas quem ficou em casa (cerca de dois terços dos funcionários do Harrods) acabou por ser pago da mesma forma que eu.

Para compensar quem trabalhou, ficamos a saber que nos vão dar um dia de folga à escolha.

- “Huuuum, escolho a passada segunda-feira”.

- “Ah, esse dia não pode ser porque já passou!”, dizem-me.

- “Pois é. Xiça, se sabia tinha ficado a dormir. Para a próxima faço como os outros…”

 

E na verdade, não tenho dúvidas que com estas decisões, da próxima vez, uma grande parte do terço das pessoas que foram trabalhar não o fará.

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